ALIANÇA
Imbróglio no DEM pode levar Sachetti direto para os braços de Taques
20 de Julho de 2018, 08h46
Decidido a concorrer a uma vaga ao Senado em 2018, o atual deputado federal Adilton Sachetti -PRB segue no aborrecimento causado pelo DEM, sob a tutela de seu cacique Jayme Campos. O democrata também visa o Senado e insiste para que o colega dispute uma reeleição.
Além deste, o ex-vice-governador Carlos Fávaro também busca uma cadeira no Legislativo. Aí enrolou tudo. Sachetti, porém, já deu o recado: se não for para o Senado não entra em disputa nenhuma. Irá, como disse, "cuidar dos netos".
Para o DEM, que articula seu grupo em torno da candidatura de Mauro Mendes ao Governo, o peso de perder Adilton pode ser significativo. O deputado é de partido nanico, mas o nome é forte. Mais que isso, tem apoio irrestrito do atual ministro da Agricultura Blairo Maggi -PP, fora da disputa eleitoral em 2018.
De olho no imbróglio ainda sem solução, quem se adianta é o atual governador Pedro Taques -PSDB, que não esconde o desejo de ter Sachetti em seu arco de alianças. Neste caminho, surgem até as especulações quanto a uma possível chapa Taques ao Governo e Sachetti como vice. O tucano não só abriu as portas como garantiu que entregaria o comando do Palácio Paiaguás.
Neste momento, o PSDB de Taques conseguiu apoio do retrógrado PSL, cujo nome da ex-juíza Selma de Arruda é cotado ao Senado. Além deste, estão PSB, PPS, Solidariedade, Avante e Patriota.