Aplicativo Pardal

Aplicativo recebe 257 denúncias por crimes eleitorais em Mato Grosso

Denúncias geraram 29 processos e 18 estão em tramitação. Maior parte das queixas trata de propagandas e banners

por GazetaMT

26 de Agosto de 2014, 10h51

Aplicativo recebe 257 denúncias por crimes eleitorais em Mato Grosso
Aplicativo recebe 257 denúncias por crimes eleitorais em Mato Grosso

O aplicativo de celular (app) Pardal, disponibilizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), já recebeu 257 denúncias por crimes eleitorais, conforme um balanço divulgado ontem (25) pelo órgão. Lançado há cerca de quatro meses, o sistema que permite envio de denúncias via smartphones android e web já foi baixado por cerca de 2 mil eleitores mato-grossenses. Essas queixas originaram 29 processos na Justiça, sendo que 11 foram arquivados por falta de provas.

As denúncias podem servir de suporte para os juízes e Ministério Público analisarem a conduta dos candidatos nas eleições deste ano. Da temática correspondente na estatística, 60% são reclamações por propagandas e banners, 14% definidas como "outros", 9% por uso da máquina administrativa, 5% por compra de votos, 5% por propaganda em site e 4% por propaganda nas redes sociais.

Do total, 117 das denúncias foram enviadas por eleitores de Cuiabá. Os demais registros são de outros 40 municípios como, por exemplo: Várzea Grande, Sinop, Pontes e Lacerda, Cáceres, Confresa, Tangará da Serra, Acorizal, Alta Floresta, Chapada dos Guimarães, entre outros. Dos processos em tramitação, dois estão na Corte e 16 nas zonas eleitorais.

De acordo o TRE-MT, o estado é o segundo a utilizar a ferramenta no país. O aplicativo foi desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional do Espírito Santo (TRE-ES), que disponibilizou e autorizou o uso do aplicativo ao Tribunal mato-grossense. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende adotar a plataforma nas próximas eleições em âmbito nacional.

O Pardal está disponível para download gratuito na loja virtual para smartphones do sistema Android ou diretamente no site do Tribunal.

Com informações do Portal G1.