AVALIAÇÃO

"O cidadão não erra", diz Taques

Ele foi o primeiro governador da história de Mato Grosso que tentou e não conseguiu ser reeleito

por GazetaMT

10 de Outubro de 2018, 08h12

"O cidadão não erra", diz Taques
"O cidadão não erra", diz Taques

O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou nesta terça-feira (9) que vai fazer uma "reflexão" sobre os erros que o fizeram perder a reeleição. Ele foi o primeiro governador da história de Mato Grosso que tentou e não conseguiu ser reeleito.

Taques terminou em terceiro lugar na disputa pelo governo, atrás de Wellington Fagundes (PR) e de Mauro Mendes (DEM), eleito no primeiro turno no domingo (7). Taques obteve 271.952 votos e ficou atrás até dos votos brancos e nulos, que, somados, totalizaram 325.854 votos.

Segundo Taques, o momento é de pensar quais foram os erros cometidos não apenas ao longo de sua gestão, como também na campanha eleitoral. Ele disse ainda que o erro não é do cidadão mato-grossense que não o escolheu como governador.

"Não tivemos votos suficientes para ganhar as eleições e temos um tempo para saber o que erramos, em que erramos e fazermos essa reflexão. E reconhecer que o cidadão não erra. O cidadão sabe o que é melhor para o Estado e ele entendeu que nesse momento  o grupo conduzido pelo governador eleito Mauro Mendes é o melhor para conduzir Mato Grosso", afirmou.

A declaração de Taques foi feita após uma reunião com seu secretariado, para definir a coordenação e composição da sua equipe de transição de Governo. Além da reflexão, Taques agradeceu o apoio de todos que  e disse que respeita a democracia. "Eu sou um democrata. Não há nada melhor que a democracia. Os erros e falhas da democracia só podem ser combatidos com mais democracia", disse.

Taques afirmou ainda que  a partir de 2019  será "um soldado" para ajudar o Estado a superar suas dificuldades. Não entanto, o governador, que é formado em Direito, não deu detalhes sobre seu futuro.

"Estou há 25 anos cuidando de problemas dos outros: 15 anos como procurador da República, 2 anos como procurado do Estado, 4 anos como senador da República e, até 31 de dezembro como governador. A partir de janeiro do ano que vem terei condições de cuidar só de mim e da minha família", encerrou. A reportagem é do Gazeta Digital.