CAMPO NOVO DO PARECIS

Projeto criado por agentes penitenciários atenderá quase 200 crianças este ano

Uma das novidades são 10 crianças da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) local

por GazetaMT

21 de Março de 2017, 14h00

Projeto criado por agentes penitenciários atenderá quase 200 crianças este ano
Projeto criado por agentes penitenciários atenderá quase 200 crianças este ano

Foto: AssessoriaIniciativa que nasceu de uma pequena semente e da vontade de ajudar crianças e adolescentes, o projeto Agente Mirim chega ao segundo ano de realização, e colabora para tirar quase 200 delas de situações de risco e da criminalidade. Idealizado por agentes penitenciários de Campo Novo do Parecis, o projeto atenderá neste ano 140 novas crianças e mais 50 que vêm da primeira turma iniciada no ano passado. Uma das novidades são 10 crianças da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) local.

A nova turma começa as atividades no dia 1º de abril, a partir das 7 horas, na sede da Associação dos Agentes Penitenciários de Campo Novo dos Parecis, no centro da cidade.

O agente penitenciário Fábio Aguiar coordena o projeto e explica que a base é o desenvolvimento de noções de respeito e disciplina, que são levadas aos alunos por meio de atividades esportivas e educativas. Os agentes da Cadeia Pública do município participam do projeto conforme a área de formação de cada um, colaborando com o processo de aprendizado.

Fábio destaca que o projeto consiste em oferecer uma nova formação de valores para os adolescentes e, dessa forma, mostrar caminhos diferentes ao da criminalidade. No ano passado, a previsão era receber inicialmente 30 crianças e adolescentes e acabou atendendo quatro vezes mais. “Os pais nos procuram para que a criança faça parte do projeto e muitos deles estão agradecidos pela forma como o filho mudou de comportamento, tem mais responsabilidade”.

Para 2017, a faixa etária dos participantes é de 12 a 17 anos e o número de adesões mostra que o trabalho tem alcançado resultados. Fábio destaca que o auxílio dos pais e apoio do empresariado local, Conselho Tutelar e Conselho Municipal da Criança são fundamentais para a continuidade do projeto. “Realizamos um torneio de futebol para angariar recursos quando da implantação do projeto, e tivemos apoio irrestrito de colegas de outras unidades, com a construção de duas salas, onde o projeto é executado”.

Quem deseja auxiliar o projeto pode apadrinhar as crianças, colaborando com custos do projeto ou com a manutenção, por exemplo, dos uniformes da garotada.