CARREATA

“Os que criticam queriam que Bolsonaro estivesse morto”, diz Magno Malta sobre fake news

O evento seguiu pela Avenida Fernando Correa da Costa com cerca de 1 mil pessoas em carros e motos

por GazetaMT

14 de Setembro de 2018, 14h36

“Os que criticam queriam que Bolsonaro estivesse morto”, diz Magno Malta sobre fake news
“Os que criticam queriam que Bolsonaro estivesse morto”, diz Magno Malta sobre fake news

Uma carreata organizada em Rondonópolis nesta sexta-feira, 14, em prol do candidato à presidência Jair Bolsonaro -PSL teve como "frontman" o senador Magno Malta -PR/ES. O evento seguiu pela Avenida Fernando Correa da Costa com cerca de 1 mil pessoas em carros e motos, entre simpatizantes e almejantes a cargos públicos nas proporcionais nestas eleições.

Malta, que chegou a ser cogitado para a vice-candidatura, agora segue "à disposição" para seguir fazendo campanha em nome do "capitão". Sem o seu partido, que apoia a candidatura do tucano Geraldo Alckmin -PSDB.  "Acho que todos nos brasileiro somo muito próximos dele (Bolsonaro), pelo que pensa e pela figura que ele é. No meu caso, no que eu puder vou ajudar, ir pra rua fazer o que ele não pode fazer", disse Malta. "É como diz a bíblia: há tempo para tudo abaixo do céu. Esse é o tempo dele, de ficar de pé", completou.

Souvenir e Reggaeton

Um grupo de mulheres pró Bolsonaro também se organizou para a carreata em Rondonópolis, enquanto em nível nacional a principal rejeição ao nome do candidato parte justamente do público feminino. Camisetas com estampas do candidato foram vendidas aos participantes, entre elas uma reprodução da fatídica vestimenta amarela -usada por ele no dia do atentado-, agora manchada de falso sangue. Jair Bolsonaro foi esfaqueado na semana passada durante visita de campanha a Juiz de Fora (MG).

Ao som no etilo reggaeton, a música "O mito chegou" embalou o manifesto pouco antes da saída.

Fake News

À reportagem, o senador se manifestou sobre as críticas que recebeu pelo compartilhamento de informações falsas em suas redes sociais. Dias após o atentado sofrido por Jair Bolsonaro, Malta postou fotos e declarações associando o esfaqueador, Adélio Bispo Oliveira, a partidos e militâncias contrárias às propostas do candidato a presidente, em especial o Partido dos Trabalhadores. Em uma das imagens, montagem grosseria, o então agressor aparece ao lado dos petistas Lula e Gleisi Hoffman numa passeata política. A imagem verdadeira foi compartilhada logo após o ato de Malta.

"Recebi muito mais elogios por estar com ele na hora mais difícil da vida dele. Orar na UTI é mais importante que qualquer tipo de medicamento. Quem me criticou é quem quer ver ele morto e se perpetuar no poder destruindo nossos país, erotizando nossas crianças. Crítica dessa gente pra mim é elogio, se viesse em papel eu colocaria num quadro", rebateu.