Em pouco mais de dois meses a prefeitura fechou vários contratos com a Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis - Coder, totalizando cerca de R$ 20 milhões, todos realizados com dispensa de licitação. E o mais interessante é: a Coder está negativada na Secretaria de Fazenda (este negativada) e não poderia ter contrato com nenhuma instituição pública, quanto menos a Prefeitura.

Quanto ao assunto o procurador-geral do município diz que os contratos foram firmados com a Companhia, mesmo estando impossibilitada por problemas fiscais, por uma questão social, detalhe este que pode até gerar improbidade administrativa para o prefeito. Mas o que é improbidade perto da bondade. . . . . melhor correr o risco?

Mas, mais um mas: o que importa mesmo para a sociedade rondonopolitana é que estes contratos todos, não têm apresentado resultados a olhos vistos. Por exemplo: para tapar os buracos das vias no centro e nos bairros foi feito um contrato no valor de R$ 3,7 milhões, isso mesmo, milhões. E aí, onde estão as obras?

Para quem atravessa a cidade de Norte ao Sul, de Leste a Oeste não vê nada disso na prática. Aliás, basta dar uma voltinha e contabilizar os estragos no veículo, se não tiver muito cuidado. No centro é uma aventura tentar desviar os buracos. No caminho ao Residencial Farias (onde as obras foram feitas recentemente) nem se fala. Na Avenida dos Estudantes as máquinas e homens da Coder estão nos canteiros central e laterais, enquanto a buraqueira toma conta.

Enquanto isso vamos esperando. A cidade quer ver o que vai ser feito com o dinheiro e quando as obras de recuperação vão começar. Daqui a pouco fechamos os 100 dias e até agora nada. .

Paciência e olhos bem abertos, já que o dinheiro é nosso e a cidade esburacada também!

Ah, quanto ao Concreto Betuminoso Usinado Quente - CBUQ, seria o material usado pela Coder para tapar, definitivamente, cada buraco, sem possibilidade de estragos a cada chuvarada. Mas cadê?