Diante da renúncia do presidente Evo Morales, a população em Mato Grosso passou a questionar a possibilidade de ruptura do acordo firmado entre Mato Grosso e o governo boliviano, sobre o fornecimento de gás natural.

De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Cesar Miranda, a renúncia não deverá afetar o acordo.

“Eu acredito que não [haverá quebra de acordo]. Nós temos um contrato firme de fornecimento dentro das normas internacionais e independente de quem é um mandatário de um país os contratos têm que ser cumpridos e obedecidos”, disse o secretário.

O acordo foi firmado em setembro deste ano, pelo governador Mauro Mendes e dirigentes da estatal boliviana YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos), em Santa Cruz de la Sierra.

O anuncio sobre a renúncia foi feito por Morales no último domingo (10). Evo ainda classificou a situação como um golpe.

"Lamento muito esse golpe cívico, e de alguns setores da polícia que se juntaram para atentar contra a democracia, contra a paz social com violência, com amedrontamento para intimidar o povo boliviano", disse ex-presidente boliviano.