De mudança

De saída do PDT, Taques está entre o PSDB e o PSB

por GazetaMT

29 de Julho de 2015, 06h30

De saída do PDT, Taques está entre o PSDB e o PSB
De saída do PDT, Taques está entre o PSDB e o PSB

O governador Pedro Taques (ainda no PDT) está dando dor de cabeça nos futurólogos da política estadual, que tentam adivinhar os seus próximos passos na política, já que está rompido com a cúpula estadual de seu partido e discorda do apoio que a sigla mantém ao governo de Dilma Rousseff (PT). É aí que começa o problema: para onde iria Taques?

Inicialmente, a informação que circulava pela imprensa no estado é que o governador iria para o PSDB, partido do seu candidato a presidente em 2014, Aécio Neves, o que seria até bastante óbvio, já que a sigla tem história no estado mas carece de um grande líder político, nos moldes do ex-governador Dante de Oliveira, última figura de grande expressão estadual tucana que conseguiu também grande projeção nacional.

Filiado ao PSDB, Taques teria o respaldo de um grande partido em nível nacional, com uma consequente grande bancada federal, e ao mesmo tempo seria a estrela da legenda tucana no estado, que já prepara inclusive um grande ato político para anunciar novas filiações. Isso o calaçaria para alçar voos maiores após concluir seu ciclo frente ao governo de Mato Grosso.

O que acontece é que agora surge a conversa de que na verdade Taques estaria conversando com o PSB, onde contaria com aliados de primeira hora, como o prefeito da capital Mauro Mendes e o ex-prefeito de Rondonópolis e deputado federal Adilton Sachetti. Embora menor em nível nacional, a sigla socialista apresentou um crescimento seguro nas últimas eleições e chegou até a ter candidato a presidente da República nas últimas (inicialmente o finado ex-governador Eduardo Campos e por fim a verde Marina Silva), podendo repetir o feito em eleições futuras e, não custa especular, por que não tendo Taques como candidato?  

De concreto, o que se tem como certo é o esvaziamento do PDT com a saída do governador, que iria para seu novo partido acompanhado de dezenas de prefeitos, vereadores, secretários de estado e até presidentes de vários diretórios do partido no interior.

De qualquer forma, a movimentação do governador mudará de forma indelével o desenho da política estadual, independente de que decisão ele tome...

Vamos acompanhar...