O Partido dos Trabalhadores -PT em Rondonópolis concluiu o Processo de Eleição Direta -PED local para a escolha do novo diretório municipal e troca de seu presidente. Filiados aptos a votar elegeram por maioria o nome de Juvenal Paiva ao cargo maior dentro do partido. Houve, ainda, a indicação dos delegados que participarão, em maio, do processo em nível estadual.

O PED petista foi realizado na Câmara dos Vereadores. Paiva entrou na disputa contra o empresário Edson Cardoso e venceu por 93% dos votos válidos. "Nosso primeiro desafio é cumprir com a defesa do nosso patrimônio. Onde eu estiver vou defender esta instituição, bem como nosso companheiro maior Luiz Inácio Lula da Silva. O PT não pode ser pisado ou colocado na vala. Aqui, nossa missão é defender os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras de nossa cidade", declara o novo presidente. A sigla em Rondonópolis era presidida pelo ex-vereador Mauro Campos, que deverá partir para a assessoria do atual deputado estadual Valdir Barranco -PT.

O PT Rondonópolis conta com 935 filiados. "Em nossa instituição tudo se revolve no voto, de acordo com o pensamento de cada uma das teses. Temos o compromisso de manter todos unidos, neste momento", completa Paiva.

Por deliberação do PT Nacional, houve mudança no período de mandato em níveis estadual e local. A nova composição eleita permanecerá formada por dois anos, não mais quatro anos.

Nacional

Os Congressos petistas marcados para 2017 seguem normativa nacional do partido, que passa por um momento de reformulação interna. A ideia é oxigenar a sigla após o recente abalo político e viabilizar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República no próximo ano. O PED nacional ocorrerá em junho. 

Seguindo o consenso nacional, seguem os eventos locais com a tese "Em defesa de Lula, do PT e da classe trabalhadora". Homenageia, ainda, a ex-primeira dama Marisa Letícia, falecida em fevereiro.

Nos Estados, com a chegada de Lula na briga eleitoral, o PT também busca articular candidaturas encabeçadas pela sigla, que ainda tem pela frente o desafio de desenhar novas composições. Dentro do partido, a principal divergência entre as correntes (teses) é quanto a possíveis alianças junto aos "traidores do golpe", em alusão ao processo político que cassou o mandato da então presidente Dilma Rousseff -PT.