EM EXERCÍCIO

Frente ao Governo, Botelho discute problemas da Saúde no Estado

Falta de repasses levou a fechamento de unidade em Rondonópolis. Repasse foi de R$ 860 mil

por GazetaMT

14 de Novembro de 2017, 07h44

Frente ao Governo, Botelho discute problemas da Saúde no Estado
Frente ao Governo, Botelho discute problemas da Saúde no Estado

Em seu primeiro dia como governador em exercício, o deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) participou de uma reunião para discutir os problemas da saúde pública no estado, como a falta de repasses por parte do estado aos municípios e hospitais regionais e filantrópicos. Botelho assumiu o governo no domingo (12), após o vice-governador Carlos Fávaro (PSD) viajar para a Alemanha onde, junto com o governador Pedro Taques (PSDB), participa da COP 23, conferência do clima da ONU que acontece até o dia 17.

Durante esse período em que Botelho comandará o Executivo, a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) passou para as mãos do deputado Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD). O parlamentar assumiu o cargo no lugar do 1º secretário do Legislativo, deputado Eduardo Maluf (PSDB), que também está viajando. Da reunião para discutir a saúde, participaram a deputada estadual Janaína Riva (PSD) e o secretário-chefe da Casa Civil, Max Russi.

Atualmente, o governo deve aos 141 municípios pelo menos R$ 103,5 milhões referem-se apenas ao setor da saúde, correspondente aos anos de 2016 e 2017, segundo levantamento feito pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). O valor é usado pelas prefeituras para manutenção dos programas de atenção e farmácia básica, regionalização, alta e média complexidade, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Unidades de Pronto-Atendimento (Upas) e Programa de Apoio e Incentivo aos Consórcios Intermunicipais (Paici).

Na semana passada, prefeitos de cinco municípios protestaram contra falta de repasses para hospitais regionais de Sinop, Sorriso e Colíder, o que afeta o atendimento prestado à população. Em Sinop, a 503 km de Cuiabá, por exemplo, os atendimentos estão suspensos há 60 dias. Na unidade, apenas casos de urgência e emergência estão sendo recebidos.

Em outubro, hospitais filantrópicos paralisaram parte dos serviços oferecidos à população também por falta de um repasse mensal do estado, no valor de R$ 2,5 milhões.