Em investigação

Servidor público de Lucas do Rio Verde é morto em milharal com tiro na cabeça

Segundo os suspeitos do crime, o crime aconteceu após o servidor flagrar um ato sexual entre um casal e estuprar uma mulher

por YURI RAMIRES/ DE CUIABÁ

15 de Maio de 2013, 13h00

Servidor público de Lucas do Rio Verde é morto em milharal com tiro na cabeça
Servidor público de Lucas do Rio Verde é morto em milharal com tiro na cabeça

Corpo do servidor no milharal - Foto: ExpressoMT

Foi encontrado morto nesta terça-feira (14), em um milharal, o agente prisional Idelman Bezerra Braga, de 27 anos. Ele estava desaparecido desde a noite da última segunda. Idelman era servidor público no município de Lucas do Rio Verde. 

Segundo as informações, o corpo foi avistado por funcionários do serviço de água e esgoto. Eles contaram à Polícia Civil, que o homem estava com perfurações na cabeça, aparentando ser tiro de arma de fogo. Confirmando as suspeitas, uma pistola calibre 380 foi encontrada ao lado do corpo.

Mais adiante do local do crime, uma moto Honda Broz, que pertencia ao agente prisional também foi localizada. A Polícia Civil acredita que a execução aconteceu no próprio local. A Perícia Técnica esteve no local fazendo os levantamento. 

SUSPEITOS PRESOS

Ainda no decorrer da tarde de terça, um homem e uma mulher foram presos suspeitos de terem matado o agente prisional. Segundo a polícia, Eloi Hoffman, de 48 anos confessou ter matado Idelman após ter sido flagrado fazendo sexo no milharal com uma mulher identificada como Jurema.

À polícia, Eloi contou que o ato era extraconjugal, e que Idelman chegou com a pistola e pediu que o casal continuasse para ele ficar olhando. Em seguida, ele teria forçado a mulher continuar a prática sexual com ele. 

Em determinado momento, Eloi e Jurema avançaram sobre Idelman e começaram uma luta corporal. A arma disparou três vez, um tiro acertou na perna de Eloi e dois mataram o agente. Já Jurema teria desferido golpes de capacete na cabeça do agente prisional, até ele desmaiar. 

Os acusados foram levados ao local do crime e descreveram como tudo ocorreu. O delegado do caso pediu a prisão preventiva de Eloi para investigar a história apresentada por ele e concluir as investgações. 

 O acusado foi levado ao local do crime para explicar o ocorrido - Foto: ExpressoMT