Na corrida eleitoral na capital do Estado, enquanto o candidato tucano Wilson Santos (PSDB) reforça o palanque neste segundo turno, seu adversário, Emanuel Pinheiro (PMDB), acaba de ser oficialmente esquecido por seu partido. Na lista de prioridades da cúpula não consta "acompanhar o candidato".

Nenhuma liderança nacional do PMDB esteve em Cuiabá para apoiar o candidato. Do outro lado, o adversário Wilson Santos (PSDB) trouxe ao seu palanque o governador de Goiás, Marconi Perillo, o senador de Minas Gerais e candidato derrotado à Presidência da República em 2014, Aécio Neves. Na última semana de campanha eleitoral, o PSDB ainda cogita trazer o governador do Paraná, Beto Richa, além do ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso. Os ministros Bruno Araújo (cidades), José Serra (Relações Exteriores) e Alexandre de Moraes (Justiça e Cidadania), também são cotados pela cúpula tucana como possíveis reforços para sua reta final de campanha.

De volta a Emanuel, estar no PMDB poderia lhe dar vantagem expressiva em termos de peso político. Possui na sigla nada menos que o presidente da República, Michel Temer, além de nomes como o dos ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, Osmar Terra, do Desenvolvimento Social, Leonardo Picciani, do Esporte, Helder Barbalho, da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo e Marx Beltrão, do Turismo. O partido possui ainda 20 senadores, sete governadores, quatro vice-governadores e 67 deputados federais.

Figuras a sigla tem. Falta-lhe a vontade...