FALSAS ASSINATURAS
TRE quer que PF investigue ata de registro de Pedro Taques e caso pode cassar Medeiros
18 de Janeiro de 2018, 15h04
O juiz Ulisses Rabaneda, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), determinou que a Polícia Federal conclua, no prazo de 20 dias, a perícia grafotécnica das assinaturas de 15 políticos contidas na ata de registro de candidatura do hoje governador Pedro Taques (PSDB), quando se candidatou ao Senado. O saco pode se desenrolar no início deste ano.
A Ação de Impugnação de Mandato Eletivo investiga se as assinaturas foram falsificadas, o que pode cassar o mandato do senador José Medeiros, suplente, que assumiu a vaga quando Taques foi efeito para comandar Mato Grosso, em 2014.
A ação trata do caso que investiga a suposta fraude na ata de registro de candidatura, ainda no ano de 2010, data da corrida de Taques ao Senado. A ata era composta por Taques como o líder da chapa, tinha o deputado estadual, Zeca Viana, como 1º suplente e o empresário Paulo Fiuza, como 2º suplente. Em agosto daquele ano, Viana desistiu e deu, por lógica, a primeira suplência para Fiuza.
Contudo, em 2014, quem assumiu a vaga no Senado foi Medeiros. A suspeita é de que houve assinaturas falsas em outra ata, refeita e modificada. Se constatado a fraude, José Medeiros pode perder o mandato.
A investigação no TRE-MT foi extinta em novembro de 2014, mas em decisão dada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez com que o processo fosse reaberto em 2016.