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Casa bagunçada foi como o sócio de Mauro deixou MT, diz Taques

por GazetaMT

19 de Setembro de 2018, 15h49

Casa bagunçada foi como o sócio de Mauro deixou MT, diz Taques
Casa bagunçada foi como o sócio de Mauro deixou MT, diz Taques

O governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição, rebateu o candidato Mauro Mendes (DEM) e disse que "casa bagunçada" é como o ex-governador Silval Barbosa (MDB) deixou Mato Grosso. O tucano reagiu ao questionamento do democrata feito durante encontro com empresários na Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e lamentou a postura de não reconhecer os avanços da atual gestão. "Casa bagunçada é como o ex-governador Silval Barbosa, sócio de Mauro Mendes na compra de um garimpo e de um avião, deixou o Governo de Mato Grosso; casa bagunçada é a situação das empresas de Mauro Mendes, que entraram em recuperação judicial, a exemplo da Mavi engenharia, que contratou 200 trabalhadores para construir um linhão de energia em Cacoal e depois os demitiu com salário atrasados. Até hoje esses trabalhadores esperam receber o dinheiro", disparou o governador.

Em evento realizado pela Fiemt para ouvir todos os candidatos ao Governo, o ex-prefeito não reconheceu as ações de gestão implementadas por Taques, como a PEC do Teto dos Gastos, e afirmou que "se isso é casa arrumada, não sei o que é casa bagunçada".

Apesar de todo o cenário fiscal difícil, com uma crise econômica nacional, Pedro Taques explicou que conseguiu reduzir o custeio da máquina em R$ 1 bilhão, reduziu em 18% o número de cargos comissionados. Além disso, 72% dos cargos em comissão são ocupados por servidores efetivos.

Em razão da corrupção no governo anterior, realizou auditoria em contratos de obras e serviços e também criou o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos, o Cira, que recuperou cerca de R$ 1,2 bilhão da corrupção. "Esquecer que Mato Grosso viveu uma crise econômica sem precedentes, que nosso Estado foi dilapidado pela corrupção e não reconhecer que a nossa gestão trabalhou sem parar para organizar a casa é sinal de má-fé. Temos que respeitar o trabalho que contou com milhares de servidores honestos e, acima de tudo, humildade para reconhecer os avanços", completou Taques.

No ano passado foi aprovada a PEC do Teto dos Gastos para garantir que o Estado siga economizando, sem aumento de gastos acima da inflação. Dessa forma, o Governo deve economizar cerca de R$ 50 milhões por mês. A PEC também prevê um regime de recuperação fiscal em médio prazo.  A lei segura a despesa dos Poderes, limita o crescimento da folha de pagamentos, prevê revisão de incentivos e reformas, garantindo a recuperação das contas Públicas.

Na área da saúde, a gestão Pedro Taques também adotou medidas que irão corrigir distorções históricas. A principal delas é o Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF), cuja estimativa de arrecadação é de R$ 180 milhões por ano, que devem ser investidos exclusivamente na Saúde. De acordo com a lei 10.709 - que instituiu o fundo, os recursos arrecadados serão repassados à Secretaria Estadual de Saúde (SES) até o dia 7 do mês subsequente da arrecadação. Hospitais filantrópicos também serão beneficiados.