FEX

Câmara aprova projeto e MT aguarda tramitação no Senado

Expectativa é de finalização até o próximo dia 22. Dinheiro ajudará Saúde e pode evitar escalonamento

por Robson Morais

07 de Dezembro de 2017, 14h47

Câmara aprova projeto e MT aguarda tramitação no Senado
Câmara aprova projeto e MT aguarda tramitação no Senado

Como o previsto, a Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem, 6, o Projeto de Lei referente aos repasses do Fundo de Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações, o FEX. Quase R$ 500 milhões deverão ser destinados a Mato Grosso, logo após a tramitação no Senado Federal, prevista para o próximo dia 22.

Com o FEX, Mato Grosso espera custear parte do buraco deixado na Saúde e pode evitar o escalonamento dos salários dos servidores estaduais, apensar de já considerado inevitável. O pagamento, ao menos, garantirá o 13º salário dos nascidos em novembro e dezembro.

Há duas semanas, o FEX se mantinha travado na Câmara, para desespero dos Estados mais necessitados. Em visita a Brasília, o governador Pedro Taques -PSDB, acompanhado do deputado federal Fábio Garcia -sem partido, ouviram a garantia do presidente da Casa, Rodrigo Maia -DEM, quanto a votação ontem.

Parte do entrave, é sabido, era de conhecimento tanto de Maia quanto do presidente da República Michel Temer -PMDB. A informação que circula é a de que, por recomendação do chefe, o projeto do FEX serviria como moeda de troca.

Nas busca por votos em favor da Reforma da Previdência, adiada nesta semana, Temer exigira articulação dos governadores beneficiados com o FEX junto a suas bancadas na Câmara.

Senado

A expectativa do Estado agora é que o Senado avalie o texto na próxima semana, podendo adiar a votação até no máximo dia 22. Em entrevista à imprensa da capital do Estado, o secretário-chefe da Casa Civil, Max Russi, disse acreditar na votação em regime de urgência. "A gente torce para que aprovem no Senado na semana que vem. O governador Pedro Taques esteve em Brasília durante dois dias, para fazer essas conversas e conseguir adiantar a votação na Câmara e no Senado", disse.