Informações que circulam pelos bastidores da política local dão conta de que a aliança política do PPS, do prefeito Percival Muniz, e do PSDB, de seu vice Rogério Salles, não deve ser reeditada em 2016. Como causa da separação, projetos políticos próprios que empurram as duas legendas a terem candidatos distintos no processo eleitoral que se avizinha.

Apesar de não ser um fim de relacionamento litigioso, com brigas e ruptura, já há o consenso entre as siglas de que elas precisam trilhar caminhos próprios na próxima eleição, visando principalmente o crescimento partidário.

Da parte do PPS, há a análise de que o partido precisa atrair grandes partidos como o PMDB e PR para seu arco de alianças, mas para isso precisaria do cargo de vice, atualmente ocupado pelo PSDB, para negociar o apoio dos futuros aliados.

Já da parte do PSDB, que agora renasce com a filiação do governador Pedro Taques, os tucanos têm como meta fortalecer o partido e devem lançar candidatos próprios na maioria dos grandes municípios do estado, como é o caso de Rondonópolis, e a sigla deve lançar um nome para concorrer com Percival em 2016.

Uma fonte ouvida pelo Buxixo esta semana chegou a sugerir uma possível aliança entre os tucanos e o ex-prefeito Zé Carlos do Pátio (SD), com o atual vice Rogério Salles na cabeça e a esposa de Pátio de vice, invertendo a composição da chapa majoritária vitoriosa em 2008, quando Pátio ganhou a eleição tendo como vice Marília Salles, esposa do atual vice de Percival.

Outra situação que colabora com o fim da aliança PPS/PSDB é o fato de que o agora partido de Taques procura assumir um papel de protagonismo na política estadual, deixando de ser um partido pequeno ou médio e investindo pesado no seu crescimento, o que exige da sigla tucana lançar candidaturas próprias.

De qualquer forma, aos poucos vão se definindo os contornos do cenário político para 2016, que promete ser um dos pleitos mais disputados dos últimos anos, com muitos candidaturas de peso.

Vamos acompanhar...