FORA DAS RUAS

Apreensões de armas aumentam 41% em cinco meses

Resultado deve-se à atuação da PM e da PJC em ações preventivas e repressivas no estado

por GazetaMT

18 de Junho de 2017, 13h00

Apreensões de armas aumentam 41% em cinco meses
Apreensões de armas aumentam 41% em cinco meses

A Polícia Militar (PM-MT) e a Polícia Judiciária Civil (PJC-MT) apreenderam, de janeiro a maio deste ano, 1.175 armas de fogos em Mato Grosso. A quantia é 41% maior, se comparada com o mesmo período do ano passado, quando foram apreendidas 833. Os revólveres e as espingardas foram as armas mais apreendidas pelas forças policiais. Do total, 46% foram de revólveres, 39% espingardas e 11 % pistolas.

Um exemplo de apreensão ocorreu no dia 31 de maio, em Sinop (505 km ao Norte de Cuiabá). A Polícia Militar localizou, em uma residência, três armas de fogo, sendo um revólver, uma espingarda calibre 36 e uma espingarda de pressão de fabricação chinesa, além de munições, drogas e outros objetos. Um dos moradores da casa era suspeito de comandar uma boca de fumo e alugar armas para a prática de roubos.

A arma de fogo continua sendo o instrumento mais utilizado pelos criminosos para praticar homicídios. Segundo o delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), André Renato Gonçalves, 75% dos casos de assassinatos são praticados com armas de fogo. “Quando se retira uma arma de fogo das mãos daqueles que cometem infrações, conseguimos diminuir outros crimes, como os roubos e também homicídios”, destacou.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel PM Jorge Luiz de Magalhães, destacou os investimentos do Estado, aliados à metodologia de trabalho qualificado e ao comprometimento dos profissionais, como fatores importantes para o aumento das apreensões. “Esse resultado significa que os nossos policiais estão abordando, revistando e checando cada vez mais”, disse.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, atribuiu o resultado à maior atuação da PM e da PJC em ações preventivas e repressivas no estado. “São abordagens, revistas em veículos, cumprimentos de mandados de busca e apreensões domiciliares, combate ao tráfico doméstico de drogas, entre outras ações, que possibilitaram o aumento de apreensões”, avaliou.