GASOLINA

Consumidores lesados por preço nos postos deve procurar Procon em Rondonópolis

Unidade local informou força-tarefa de fiscalização de preços e outras irregularidades ontem e hoje nos estabelecimentos

por Robson Morais

25 de Maio de 2018, 14h41

Consumidores lesados por preço nos postos deve procurar Procon em Rondonópolis
Consumidores lesados por preço nos postos deve procurar Procon em Rondonópolis

Em Brasília, estabelecimento chegou a cobrar quase R$10 pelo litro da gasolina. Foto: Rede social

 

O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Rondonópolis informou em nota que segue com força-tarefa na fiscalização dos preços de combustíveis cobrados nos postos de gasolina do município. Com a paralisação nacional de caminhoneiros, que entra hoje, 25, no eu quinto dia, apenas alguns estabelecimentos ainda possuem álcool e gasolina.  

À reportagem, o Procon relatou, ainda, que ontem verificou, em apenas um posto da cidade, o aumento de R$0,30 nos valores costumeiramente praticados para a venda dos combustíveis. Outra prática infrativa constatada, desta vez na maioria dos postos visitados, segundo o órgão,  foi a ausência da tabela obrigatória com os preços dos combustíveis exposta em local de boa visibilidade ao público. Hoje, dois postos foram flagrados cometendo essa irregularidade. "Vale lembrar que não basta o preço estar apenas na bomba, mas tem que, necessariamente, estar bem visível em um painel ou placa", frisa o órgão.

Denúncias

A força-tarefa organizada partiu justamente de denúncias de consumidores. Por isso, o Procon alerta que o cidadão peça nota fiscal caso tenha abastecido sob um preço fora do padrão de mercado.  Há duas maneiras de denunciar as irregularidades, conforme a entidade fiscalizadora. Uma delas é, ao observar a infração, o cidadão ligar do próprio posto para o Procon. Os telefones para denúncia são 3411-5295, 3411-5297 e 9 9910-0647. Ao receber a ligação, o órgão envia, imediatamente, uma equipe para o local.

Outra forma de denunciar é presencialmente e, segundo a instituição de proteção ao consumidor, isso pode ser feito a qualquer tempo após o abastecimento do veículo. O motorista deve estar munido da  nota fiscal de pagamento e, ainda, xérox de RG, CPF e comprovante de residência e, lá, abrir a reclamação. Se constatada a cobrança de preço abusivo, o consumidor deve ser ressarcido em dobro pelo pagamento indevido.

O Procon está aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 12h às 18 horas e localiza-se na Rua Rio Branco, Jardim Guanabara (abaixo do Fórum).