GREVE

Funcionários dos Correios anunciam nova paralização em todo o Estado

Protesto está previsto para o dia 30 de junho. As assembleias da categoria serão em Cuiabá, Alta Floresta e Rondonópolis

por GazetaMT

23 de Junho de 2017, 07h50

Funcionários dos Correios anunciam nova paralização em todo o Estado
Funcionários dos Correios anunciam nova paralização em todo o Estado

Funcionários dos Correios participarão de uma assembleia na segunda-feira (26) para votarem uma possível adesão à greve geral, convocada por diversas centrais sindicais contra o Projeto de Lei 38/2017, conhecido como Reforma Trabalhista, e contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016, a Reforma da Previdência.

O protesto está previsto para o dia 30 de junho. As assembleias da categoria serão em Cuiabá, Alta Floresta e Rondonópolis.

O edital de convocação aponta que, caso optem pela adesão, os trabalhadores também protestarão contra "terceirização, sucateamento e privatização das estatais, falta de concurso público, retirada de direitos, fechamento de agências e ameaça de demissões na Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e demais ataques do governo e dos patrões".

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais de Mato Grosso (Sintect-MT), Edmar Leite, informou que uma nova greve por tempo indeterminado está descartada momentaneamente. "Estamos iniciando agora nossa campanha salarial. Se isso [a greve] chegar a ocorrer, será posteriormente", resumiu.

Em maio, a maior parte dos trabalhadores dos Correios que havia aderido à paralisação parcial decidiu em assembleias retornar às atividades em Mato Grosso. Dos 23 sindicatos que se reuniram, 21 decidiram encerrar o movimento paredista.

No Estado, os empregados também optaram pelo retorno ao trabalho. Não foi informado quantos trabalhadores aderiram. A greve durou duas semanas e os trabalhadores pediam a retirada da mediação do TST sobre os planos de saúde, revogação da suspensão das férias, debate sobre a situação econômica da empresa, revogação da entrega alternada e otimização de atividade interna, suspensão das ameaças de demissão motivada e privatização, suspensão do fechamento das 250 agências e a criação de comissão com a participação dos trabalhadores para tratar sobre o tema.