Greve Nacional da Educação

Professores e estudantes da rede pública protestam contra corte de verbas

O ato faz parte da Greve Nacional da Educação, que ocorre em todo o país

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13 de Agosto de 2019, 09h49

Professores e estudantes da rede pública protestam contra corte de verbas
Professores e estudantes da rede pública protestam contra corte de verbas

Um grupo de professores e estudantes da rede pública de ensino realizaram um ato público no centro de Rondonópolis para protestarem contra o corte de verbas para a área da Educação promovido pelo Governo Federal. O ato faz parte da Greve Nacional da Educação, que ocorre em todo o país.

Para a diretora de comunicação da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Maria Celma de Oliveira, o ato público faz parte de uma mobilização nacional convocada pelas centrais sindicais e tem o objetivo de protestar contra os sucessivos cortes nas verbas destinadas à Educação Pública. "Essa é uma paralisação nacional em defesa da Educação Pública e contra os cortes que estão acontecendo nos recursos destinados à Educação pública. E também contra a Reforma da Previdência. Enfim, contra essas deformações que estão retirando direitos dos trabalhadores e agora já falam em uma nova reforma, a Tributária, que parece que vai penalizar ainda mais a classe trabalhadora", explicou a professora.

"São direitos que estão sendo retirados da classe trabalhadora e que a sociedade precisa se atentar para isso", alertou a professora Maria Celma, diretora do Sintep - Foto Denilson Paredes/GMTSegundo ela, as entidades e movimentos populares devem intensificar a mobilização contra a perda de direitos dos trabalhadores. "Eu acredito que as entidades têm que estar convocando os trabalhadores em geral, não só os servidores públicos, mas também os da iniciativa privada, porque todos serão atingidos. São direitos que estão sendo retirados da classe trabalhadora e que a sociedade precisa se atentar para isso, pois é uma penalização para aqueles que tudo produzem. Então, os sindicatos de trabalhadores e movimentos sociais todas têm que ir para as ruas enquanto essas pautas estão sendo discutidas no Congresso Nacional e cobrar dos deputados e senadores que se posicionem contra essa retirada dos direitos dos trabalhadores", afirmou Mara Celma.

Da mesma forma, a presidente do Grêmio Estudantil do Instituto Federal de Mato Grosso, Gabriela Oliveira Feitosa, e mostrou indignada com os cortes promovidos nos recursos da Educação. "Nós estamos na luta pela Educação, para manter nosso direito de estudar. Entendemos que é nos unindo aos demais movimentos populares e indo para as ruas que vamos mostrar nossa força. A escola pública tem um papel muito importante na formação dos jovens e para mim é fundamental, pois sem a Educação tudo piora", defendeu.