Insatisfeitos

Agentes prisionais do Sócio Educativo vão paralisar atividades

Insatisfeitos com as promessas não cumpridas pelo Governo agentes prisionais do Sistema Sócioeducativo vão paralisar atividades

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10 de Abril de 2014, 10h51

Agentes prisionais do Sócio Educativo vão paralisar atividades
Agentes prisionais do Sócio Educativo vão paralisar atividades

Fachada da unidade do Sócioeducativo de Rondonópolis (Foto; Gazeta MT)

O Sindicato de Carreira dos Profissionais do Sistema Sócio educativo do Estado de Mato Grosso - SINDPSS, promete realizar nesta sexta-feira (11), uma paralisação de advertência, das 9h às 17h, para chamar a atenção do Governo do Estado, quanto ao atendimento das reivindicações efetuadas pela categoria e que segundo o sindicato até o momento não foram atendidas.

De acordo com o servidor Robson Machado da Silva, representante do Sindicato na região de Rondonópolis, a categoria reivindica o cumprimento de alguns acordos verbais efetuados entre representantes do governo e a classe, e que não vem sendo cumpridos como, melhorias necessárias nas condições de trabalho, mais segurança, aumento do efetivo, realização de concurso público e, reformas e ampliações de unidades em algumas cidades pólos como, Rondonópolis, Várzea Grande, Cuiabá, Barra do Garças, Cáceres e Sinop.

Na verdade os trabalhadores do Sócio Educativo reivindicam contratações imediatas para suprir as deficiências de efetivo, até que se realize o concurso público.

Em Rondonópolis por exemplo, onde a capacidade de suporte (lotação) do Sócioeducativo é de apenas 27 internos, está com 31. Hoje, apenas 28 servidores compõem o quadro de funcionários, quando o necessário seria pelo menos 45.  Eles se revezam em equipes de quatro a cinco servidores por turno, o que segundo a categoria é um número considerado insuficiente para atender a demanda da unidade local.

Os trabalhadores cobram ainda a realização da reforma do Centro Sócio educativo da cidade,ou a construção de uma nova unidade num terreno doado pela prefeitura na região do Anel Viário, através de uma parceria realizada com o Governo do Estado ainda em 2011.

Na verdade, esse assunto vem sendo bastante discutido na Promotoria de Justiça (MPE), pelo promotor Ari Madeira  da Promotoria da Infancia e Adolescência que vem cobrando judicialmente a execução do projeto, cujo custo estaria orçado em cerca de R$ 7 milhões.

Os servidores prometem se manifestar através de faixas e cartazes das 9h às 11h em frente à unidade do Sócio educativo na vila Aurora, onde pretendem também receber a imprensa e repassar as informações sobre suas reivindicações.

No período da tarde, das 12 às 17h, o movimento será interno, com a paralisação de diversas atividades, sendo mantidas apenas as de primeira necessidade como, alimentação, atendimento médico e, visitas especiais agendadas para as sextas-feiras.