INSPEÇÃO
Futuros moradores e técnicos de acompanhamento visitam casas do Dona Fiúca
A ação consiste não só em vistoriar a infraestrutura do novo bairro, como também fornecer ao grupo de moradores informações técnicas
30 de Junho de 2015, 15h26
Uma comissão formada por representantes de futuros moradores do residencial Maria José Fernandes de Souza, o Dona Fiúca, visitou na manhã desta terça-feira (30), ao lado de assistentes sociais que acompanham as famílias beneficiadas, técnicos da empreiteira responsável pela obra, da Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo e do Conselho Municipal de Habitação, abitaçãoHas 200 moradias do novo bairro.
A ação consiste não só em vistoriar a infraestrutura do novo bairro, como também fornecer ao grupo de moradores informações técnicas sobre a região para onde mudarão de maneira a torná-la ainda mais confortável e receptiva a todas as 200 famílias que se deslocarão até o Fiúca.
"Este encaminhamento com assistentes sociais é necessário porque lidamos com pessoas de baixa-renda e muita gente humilde que precisa estar amparado constantemente de informações sobre prazos e outras situações específicas. Sobre o Dona Fiúca, em si, estamos tendo um cuidado ainda maior porque é um projeto diferenciado, que atende famílias necessitadas e que virão de uma realidade totalmente diferente", pontua a secretária-ajunta da pasta de Habitação e Urbanismo, Perpétua Stefanini.
No Dona Fiúca se mudarão pessoas que vivem atualmente em situação de risco, às margens de rios e córregos de Rondonópolis no bairro Mamed, Boa Esperança, Estrela D'alva e Cidade Salmen. O pescador Igino de Lara Neto, de 51 anos, é um deles. Ele fez parte do grupo que vistoriou as casas nesta manhã e diz que está feliz com a mudança que fará junto com a mulher em breve.
"Moro na beira do córrego Piscina e graças a Deus nunca vivi um alagamento muito grande porque algumas rochas seguram a água em época de cheia. Ocorre que com a criação de novos bairros, cada vez está descendo mais enxurrada. Então logo chegaria um momento de muito perigo. Estou muito feliz em vir para o Dona Fiúca, morar em uma casa nova e começar uma nova vida", externou o pescador.
Maria Alessandra Rodrigues se mudará para o Fiúca com três filhos menores de idade. Aos 39 anos, a costureira, também moradora das margens do Piscina, diz que sua atual casa está próxima de cair. "Minha casa está com várias rachaduras e está a ponto de tudo desbarrancar. Vir para cá é um alívio para mim e para minha família", diz.
Recuperação
Logo que todas as famílias saírem dos locais irregulares onde moram e irem para o Dona Fiúca e ao Residencial Magnólia, ambos previstos para serem entregues em julho, segundo a Caixa Econômica Federal, a prefeitura vai por em prática o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas - Prad.
"As famílias saindo, demoliremos logo em seguida estas residências irregulares para evitar invasões. Faremos a reposição da mata nativa, construiremos áreas de lazer para a população, ciclovias, academias da terceira idade e muitas outras estruturas de embelezamento e de aumento da qualidade de vida não só da Mamed, de onde remanejaremos mais de 50 família, como do Boa Esperança e de vários outros lugares da Cidade Salmen e de outros locais", explicou recentemente o prefeito Percival Muniz.