As obras de substituição dos dutos que levam a água da Estação Tratamento I - ETA na Lions Internacional, para o Monte Líbano, para que seja distribuída na cidade, estão provocando o maior transtorno na mobilidade urbana.

A partir desta terça, 20, a nova etapa da obra chega à ponte sobre o córrego Arareau, na Rua Otávio Pitaluga. A nova etapa vai obstruir o tráfego na Vila Aurora pelos próximos dias.

A obra teve início no Centro de Reservação do Monte Líbano e está descendo pela contramão da Rua Otávio Pitaluga até chegar na Avenida Leopoldina de Pinho Carvalho, onde a adutora irá entrar pelo lado esquerdo e atravessar as ruas Barão do Rio Branco e Dom Pedro II. Por fim a obra vai entrar Rua Domingos de Lima e seguir direto para ETA na Lions Internacional.

O Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) até outubro estará executando a instalação de uma adutora que liga a Estação de Tratamento de Água (ETA) até o Centro de Reservação do Monte Líbano, totalizando cinco quilômetros de obra. A adutora faz parte da II etapa do PAC II, que tem um investimento de quase R$ 2 milhões e visa atender o município para os próximos 20 anos.

A adutora não terá nenhuma ligação ao longo do percurso, e as principais regiões beneficiadas serão o Centro, Vila Operária e região do antigo Aeroporto, que vem aumentando o consumo de água nos últimos anos.

De acordo com a equipe técnica do Sanear, a travessia da adutora por Rondonópolis tem duas fases complicadas. A primeira foi passar pelo centro nas últimas duas semanas, o que causou transtorno para muitos motoristas que transitam pela região.

A segunda fase tem início a partir desta terça-feira (20), quando a adutora irá atravessar o Rio Arareau e depois encontrar uma região de solo rochoso, tornando assim a obra mais morosa. E segundo o cronograma, até o mês de outubro, todas as ações necessárias para a implantação do encanamento de água terminam.

De acordo com o engenheiro civil e técnico do Sanear, Dalton Monteiro Virgílio, a obra visa aumentar a produção de água em Rondonópolis, e essa adutora seria como colocar uma nova 'artéria' para fluir mais água. "Essa adutora vai dar mais capacidade para atendimento do município que teve um grande crescimento. Mas o objetivo é atender nos próximos 20 anos a demanda que venha existir, e além disso, desligar todos os poços tubulares que existem", explicou Dalton Virgílio.

A primeira e única adutora de Rondonópolis, que também passa pela Rua Otávio Pitaluga, tem aproximadamente 40 anos. E devido a construção da ETA II, a tubulação não seria suficiente para o transporte da água produzida, que passará de 380 litros/segundo para 1000 litros/segundo.