investigação

Departamento de Saúde Coletiva realiza trabalho em bairro com caso de Leishmaniose

Um morador veio a óbito no início do mês de abril e equipes da secretária de saúde fazem controle químico

por EMERSON DOURADO

04 de Maio de 2016, 16h01

Departamento de Saúde Coletiva realiza trabalho em bairro com caso de Leishmaniose
Departamento de Saúde Coletiva realiza trabalho em bairro com caso de Leishmaniose

Um esforço concentrado de agentes de endemias, veterinários e técnicos de controle químico está ocorrendo nas últimas semanas no residencialAgentes verificam terrenos e residencias no Maria Vetorasso - Foto: divulgação Maria Vetorasso, isso por conta de uma notificação de óbito, onde se constatou que o paciente, Airton Rafael Pereira de Andrade, de 34 anos, havia contraído  leishmaniose do tipo visceral.

Segundo Edgar Prates, gerente Departamento de Saúde Coletiva explicou que após a notificação confirmada, o município tem um prazo de 90 dias para a conclusão do trabalho de investigação." Assim que houve a confirmação do caso leishmaniose no bairro, uma equipe de agentes de endemias foi destacada para lá, além dos veterinários da Unidade de Vigilância e Zoonoses que coletou amostras de sangue de cães do local, que depois de um exame preliminar UVZ(Unidade de Vigilância e Zoonoses), as amostras são enviadas para o MT laboratório, em Cuiabá, para um exame sorológico mais completo", explicou.

No momento, técnicos da secretaria de saúde realizam um controle químico nas casas residencial Maria Vetorasso, com o objetivo de criar um bloqueio para o vetor da leishmaniose, o mosquito Flebótomo. "Além do controle químico é necessário que os proprietários das residências façam o manejo ambiental, que a limpeza e manutenção dos quintais e terrenos, pois o mosquito vetor se reproduz em material orgânico. O morador pode também ajudar fiscalizando a vizinhança e cobrando para os demais também mantenham quintais e terrenos limpos", comentou Edgar Prates.

Outra orientação do gerente Departamento de Saúde Coletiva é com relação aos cães, que na situação também são vitimas e não vilões. " O cidadão precisa entender com os cães são uma barreira biológica entre o mosquito Flebótomo e o humano, a retirada do animal que é a primeira opção do vetor para se alimenta torna os moradores da residência o próximo alvo", finalizou.