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Reunião vai definir aplicação de recursos na Saúde
Para ajudar a melhorar a saúde, Mato Grosso conta este ano com R$ 100 milhões no Orçamento Geral da União
19 de Janeiro de 2017, 17h00
Os ministros da Saúde e Educação devem ser reunir em Brasília para definir um novo planejamento para a aplicação de recursos em várias unidades de saúde em Mato Grosso. A sugestão dessa reunião foi feita pelo senador Wellington Fagundes, que acompanhou a visita do ministro da Saúde, Ricardo de Barros, a Cuiabá, nesta quinta-feira.
Segundo ele, a reunião deve levar em consideração a necessidade urgente de conclusão de várias unidades de saúde no Estado. Algumas delas estão com obras paradas há vários anos, como é o caso do novo Hospital Universitário Júlio Muller, localizado na rodovia Palmiro Paes de Barros (que liga Cuiabá a Santo Antônio de Leverger), que aguardam por uma nova licitação há dois anos.
Já as obras do novo Pronto Socorro de Cuiabá estão com o ritmo reduzido por problemas no repasse dos recursos. “Recentemente, a obra contava com 600 homens trabalhando. Hoje, não chegam a 100”, disse o senador.
O ministro da Saúde, Ricardo de Barros, ouviu algumas sugestões, como a do próprio senador Wellington Fagundes, que pretende federalizar o Pronto Socorro de Cuiabá, transformando-o em um hospital universitário. Por trás dessa idéia está a conclusão imediata da obra, que passariam a contar com recursos de R$ 80 milhões que estão parados na conta do governo do Estado e que deveriam estar sendo aplicados no novo Hospital Universitário Júlio Muller.
O ministro também visitou o atual Pronto Socorro de Cuiabá, onde pacientes ocupam os corredores por falta de espaço, o Hospital São Benedito, a Unidade de Pronto Atendimento do Ipase, em Várzea Grande, e o atual Hospital Júlio Muller, que aguarda recursos para conclusão da Unidade de Nefrologia.
Depois de percorrer todos esses prédios, o ministro leva de Mato Grosso um pequeno perfil de como está a saúde no Estado.
Para ajudar a melhorar a saúde, Mato Grosso conta este ano com R$ 100 milhões no Orçamento Geral da União, recursos que foram definidos por emenda impositiva da bancada de deputados federais e senadores. Mas a aplicação desses recursos também vai ser assunto da reunião em Brasília.