Mais uma sessão recheada de recursos financeiros que entram para serem aprovados em regime de urgência ou mesmo na forma regimental e ordem do dia. Desta vez os recursos aprovados como crédito suplementar, especial e para convênios passou dos R$ 15 milhões.

Da maneira que chega às mãos dos vereadores já nem importa mais, mas os alhares atentos da secretária de Governo Mara Gleibe Ribeiro Clara da Fonseca não desviam dos senhores parlamentares que apreciam as propostas, muitas vezes, minutos antes da aprovação.

O vereador Jailton do Pesque e Pague (PSDB) questionou nesta quarta-feira, 21, o porquê de tantos projetos que envolvem créditos suplementares e especiais, ainda mais chegando na Casa em cima da hora. "Pra começo de conversa parece que o prefeito não quer que vereador trabalhe. Ele veta todos os projetos da Casa e manda pra cá sem pudor nenhum. Então por que nós temos de sofrer pressão e votar tantos projetos do Executivo? Está na hora de questionar mais".

Jailton levantou ainda a questão do grande número de propostas do Executivo que chegam em regime de urgência. "Às vezes não conseguimos nem analisar direito as matérias e já estamos votando. Penso até que estamos fazendo um mal para a sociedade, precisamos mudar o ritmo".

Na mesma frequência que chegam projetos do Executivo em regime de urgência, acontecem as reclamações do vereadores. Resta agora ver qual será a postura da Casa de Leis a partir do posicionamento público na tribuna livre.