MANDADOS DE PRISÃO

Suspeitos de explosão de caixas eletrônicos são identificados pela Polícia Civil

Eles já estavam presos em uma unidade prisional, em razão de ações decorrentes de outros fatos delitivos praticados

por Redação com assessoria PJC/MT

25 de Maio de 2018, 08h48

Suspeitos de explosão de caixas eletrônicos são identificados pela Polícia Civil
Suspeitos de explosão de caixas eletrônicos são identificados pela Polícia Civil

A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), cumpriu três mandados de prisão contra investigados da explosão de caixas eletrônicos do Banco do Brasil no município de Arenápolis (MT). Luan Douglas Oliveira da Silva, Carlos Breno Rodrigues de Moraes e Lucas Rodrigues de Oliveira, conhecido como "Batata", já estavam presos em uma unidade prisional, em razão de ações decorrentes de outros fatos delitivos praticados.

Conforme a Polícia Civil, o crime ocorreu na madrugada de 24 de outubro de 2017, com uso de explosivos e disparos de armas de fogo de grosso calibre. O valor subtraído da agência foi estimado em R$ 190 mil. A explosão danificou três terminais de autoatendimento, além de outros cômodos do estabelecimento.

Em diligências em uma chácara no município de Nortelândia (MT), apontada como esconderijo dos autores do furto foi encontrada uma nota de R$ 100 (cem reais) rasgada e com sinais de tinta vermelha. No local foi localizada ainda uma carteira de trabalho em nome do suspeito Luan Douglas Oliveira da Silva.

Além da identificação de Luan, a Polícia Civil identificou o suspeito Carlos Breno Rodrigues de Moraes como um dos autores do furto. Ele foi preso em trabalho de investigação de associação criminosa pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva).

Interrogado, o suspeito confessou o furto à agência bancária, junto a outros comparsas. Com Carlos foi apreendida mais de R$ 14 mil em notas manchadas com tinta vermelha.

O trabalho investigativo apontou ainda que Lucas Rodrigues de Oliveira, conhecido como "Batata", foi um dos executores do furto. Ele também teria cortado os pneus das viaturas da Polícia Civil de Arenápolis com o objetivo de dificultar a ação repressiva após a prática do furto qualificado.

A representação pelos mandados de prisão preventiva dos três envolvidos foi efetuada pelo delegado adjunto da GCCO, Caio Fernando Alvares de Albuquerque. Ele ressalta que a identificação e cumprimento das prisões são decorrentes do trabalho conjunto e empenho de todos os policiais da Gerência, bem como pelo pronto e fundamental auxílio da Delegacia de Arenápolis, coordenada pelo delegado José Ricardo Garcia Bruno.

Os três acusados foram indiciados nos crimes de associação criminosa, furto qualificado e disparo de arma de fogo.