Wellington Ribeiro da Silva, 52, foi preso suspeito de abusar sexualmente de pelo menos 47 mulheres. Ele é considerado o maior estuprador em série do Brasil, com casos em Goiás e Mato Grosso. Testes de DNA já atribuíram a Wellington a autoria de 22 casos.

Originário do Mato Grosso, aos 22 anos ele chefiava uma organização que cometia assaltos e homicídios. E atribuído ao suspeito uma chacina, que ocorreu em Rondonópolis (MT), onde teria matado a ex-mulher e dois filhos dela.

"Ele despreza a mulher, a considera um ser inferior. Ele filmava as vítimas após o estupro para que elas não denunciassem, abusou por duas vezes de mães e filhas", disse o delegado de Goiás, Carlos Leveger.

Entre os casos, está um ocorrido em 2011, quando o suspeito teria estuprado uma mulher e a filha dela, de cinco meses. Ele chegou a ser preso na época e transferido para o Mato Grosso, porém, meses depois, conseguiu fugir e voltou para Goiás.

A Polícia Técnico-Científica encontrou o perfil genético de Wellington em várias vítimas de estupros. Os crimes eram cometidos principalmente em Aparecida de Goiânia, no entanto, também há registros de estupro em Bela Vista de Goiás, Abadia de Goiás e Hidrolândia.

Wellington abordava as mulheres usando uma arma, pegava os celulares das vítimas, as colocava na moto e as estuprava em um local afastado. Para dificultar a identificação, ele jamais tirava o capacete e os crimes eram cometidos todos durante a noite ou madrugada, quando se está escuro.

Devido à quantidade de crimes, a pena, somada, pode chegar a 600 anos de prisão.