IN NATURA E PROCESSADOS
Exportações de carne de frango crescem 16,2% em outubro
Com este desempenho, os embarques geraram receita de US$ 634,4 milhões, 24,6% a mais em relação ao décimo mês de 2016, com US$ 509,1 milhões
08 de Novembro de 2017, 08h44
Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 365,5 mil toneladas em outubro, volume 16,2% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 314,6 mil toneladas.
Com este desempenho, os embarques geraram receita de US$ 634,4 milhões, 24,6% a mais em relação ao décimo mês de 2016, com US$ 509,1 milhões.
No acumulado do ano (janeiro a outubro), as vendas internacionais de carne de frango chegaram a 3,674 milhões de toneladas, 0,5% a menos que as 3,693 mil toneladas embarcadas nos dez primeiros meses do ano passado. Em receita, as vendas do ano alcançaram US$ 6,158 bilhões, 7,2% maior segundo o mesmo período comparativo (com US$ 5,747 bilhões em 2016).
"Com este resultado, estamos próximo de zerar as perdas acumuladas ao longo deste ano repleto de adversidades, e sustentamos a perspectiva de um fechamento anual com resultado positivo em volumes e receita", destaca o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra
Carne suína in natura - As vendas de carne suína in natura alcançaram 48,9 mil toneladas em outubro, volume 8,1% inferior ao registrado em outubro de 2016, com 53,2 mil toneladas.
Em receita, houve decréscimo de 10%, com US$ 119,8 milhões em outubro deste ano, contra US$ 133 milhões no mesmo período do ano passado.
No ano, a alta acumulada da receita de exportações chegou a 14%, totalizando US$ 1,252 bilhão, contra US$ 1,099 bilhão obtido entre janeiro e outubro de 2016. Em volume, houve retração de 4,6%, com 502,9 mil toneladas em 2017, frente a 527,3 mil toneladas nos dez primeiros meses do ano passado.
"Questões mercadológicas pontuais impactaram os embarques do setor nestes últimos dois meses. Apesar disto, foi notável o desempenho positivo de Rússia, Singapura, Argentina, Uruguai e Chile", destaca Ricardo Santin, vice-presidente de mercados da ABPA.