NÍVEL SUPERIOR

Jornalista acusado de assédio sexual e estupro pede transferência para CCC

Leonardo Heitor foi preso na manhã de segunda-feira (25), no Aeroporto de Várzea Grande.

por Cuiabá, MT - Daffiny Delgado

28 de Novembro de 2019, 16h14

Jornalista acusado de assédio sexual e estupro pede transferência para CCC
Jornalista acusado de assédio sexual e estupro pede transferência para CCC

Reprodução / Montagem

A defesa do jornalista e ex-assessor parlamentar Leonardo Heitor Mirando de Araújo, de 38 anos entrou com um pedido de transferência para o Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), na quarta-feira (27).

Leonardo que é acusado pelos crimes de assédio sexual e estupro, foi preso preventivamente na manhã de segunda-feira (25) no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.

O mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara da Violência Doméstica e Familiar de Cuiabá, após ele ser denunciado por descumprir uma medida protetiva, concedida a uma mulher que o acusa de estupro.

Após prestar esclarecimentos sobre o caso na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (Dedm), ele foi encaminhado para audiência de custódia no Fórum da Capital, onde passou por audiência de custódia.

Na ocasião, ele não teria apresentado o diploma que comprovasse sua formação superior, com isso ficou determinado que ele fosse levado para o presídio do Carumbé.

No pedido, a defesa do jornalista apresentou o documento referentes a sua formação em Comunicação Social pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), concluído em 2009.

Depois de ser protocolado, o pedido será encaminhado ao diretor da unidade onde Leonardo se encontra e, depois de recebido o documento, ele deverá ser transferido imediatamente de unidade prisional.

Denunciado por colegas

Em outubro deste ano um grupo de mulheres foi à sede da DEDM registrar boletim de ocorrência de assédio, estupro e importunação por parte de Leonardo.

O caso veio à tona após as vítimas tomarem conhecimento sobre outro grupo de mulheres, que teriam denunciado o jornalista na cidade de Vitória (ES), onde chegou a morar, pelo mesmo “modus operandi”.

Conforme as vítimas, Leonardo utilizava chips de Brasília e São Paulo, e enviava fotos e vídeos pornográficos para as colegas. As vítimas alegam que chegaram a bloquear o número do “fake”, no entanto, o jornalista retornava com outro número e voltava a perturbá-las.

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