NOVO ESCÂNDALO

Depois da Carne Fraca, Ministério de Maggi é outra vez alvo da PF

por GazetaMT

16 de Maio de 2017, 15h34

Depois da Carne Fraca, Ministério de Maggi é outra vez alvo da PF
Depois da Carne Fraca, Ministério de Maggi é outra vez alvo da PF

Nem bem baixou a poeira deixada pela Operação Carne Fraca sobre o Ministério da Agricultura -Mapa, novamente a Pasta comandada por Blairo Maggi é alvo da Polícia Federal. Desta vez, a Operação Lucas, deflagrada hoje, 16, investiga esquema criminoso que teria movimentado, entre 2010 a 2016, cerca de R$ 3 milhões.

Maggi se disse frustrado ante a nova investida por ver servidores do Mapa, novamente, envolvidos em casos de corrupção. O ministro segue em viagem oficial à Arábia Saudita. "Tem muita gente trabalhando para mudar a situação e a imagem da pasta", disse em entrevista à repórter Andréia Sadi, do portal de notícias do grupo Globo.

A Operação Lucas segue atuante. Há cerca de dois meses, a Operação Carne Fraca foi responsável por 309 mandados em seis Estados e no Distrito Federal. As investigações apontam envolvimento de fiscais do ministério em liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos.

A operação desta terça, batizada de Lucas, não tem relação com a Carne Fraca. Cerca de 120 policiais federais, segundo a corporação, atuam para cumprir 62 mandados judiciais em Tocantins, Pará, São Paulo, Pernambuco e Brasília. Ainda de acordo com a PF, os agentes cumprem 10 mandados de prisão temporária, 16 de condução coercitiva e 36 de busca e apreensão.

Operação Lucas

As investigações preliminares da Polícia Federal, segundo a TV Anhanguera, apontam que a ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Tocantins Ana Carla Feitosa recebia uma espécie de mesada de empresas fiscalizadas para bancar "despesas familiares" dela, do marido e de dois filhos.

O vínculo da ex-superintendente com o esquema de corrupção foi identificado por meio de quebras de sigilos fiscal e bancário, informou a PF. De acordo com a TV Globo, ela é um dos alvos de mandado de prisão temporária.

Conforme a corporação, apenas na conta pessoal da servidora foi identificada "uma diferença de mais de 200%" do que ela havia declarado em seu imposto de renda.