OPERAÇÃO LOX

Organização criminosa de golpes pela internet é alvo de operação das Polícias do ES e MT

10 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão em endereços de Cuiabá e Várzea Grande, Pontes e Lacerda e Alta Floresta

por GazetaMT

31 de Outubro de 2018, 06h51

Organização criminosa de golpes pela internet é alvo de operação das Polícias do ES e MT
Organização criminosa de golpes pela internet é alvo de operação das Polícias do ES e MT

Reprodução / Alair Ribeiro / Midia News

Uma operação conjunta do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santos (NUROC-ES), com a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (31), para prender integrantes de uma organização criminosa especializada na prática de crimes de estelionato pela internet.

 

A operação LOX cumpre 10 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão em endereços de Cuiabá e Várzea Grande, Pontes e Lacerda e Alta Floresta

 

A investigação apurou que os suspeitos simulavam a comercialização de veículos de luxo e, mediante a utilização de comprovantes de depósitos falsificados, enganavam as vítimas que acreditavam estar negociando veículos que na realidade não pertenciam aos suspeitos. Uma das vítimas realizou depósitos que somam R$ 185 mil, em contas bancárias indicadas pelos suspeitos.

 

O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Diogo Santana  Souza, destacou a importância do trabalho realizado que visa desestimular essa modalidade criminosa.

 

"A internet é campo fértil para o cometimento de crimes, visto que os suspeitos acreditam estar protegidos pelo anonimato. No entanto, é certo que a polícia dispõe de mecanismos para rastrear todas as operações realizadas no mundo virtual, sendo possível a identificação daqueles que insistem  em utilizar a internet para cometer crimes", disse.

 

Conforme o delegado Raphael Ramos Correa Luiz, titular do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção, diversos casos similares têm ocorrido no Espírito Santo e no Brasil, de um modo geral.

 

"As vítimas invariavelmente são atraídas pelo preço, muito abaixo do mercado. Nossa orientação é no sentido de que os sites de compra e venda sejam utilizados apenas como instrumento de pesquisa e apresentação entre os interessados, mas que as negociações sejam sempre concretizadas pessoalmente e observando-se todas as cautelas possíveis",  ressalta.

 

Nome - A operação batizada de LOX é referência a um anagrama construído com as letras do site de comércio virtual, utilizado pelos suspeitos para o cometimento dos golpes.

Divulgação / PJC