operação "Luxus"

GCCO deflagra operação para prender 17 ladrões de bancos

Trabalho de investifgação contou com apoio da Polícia Civil de Rondonópolis e Sistema Prisional da Mata Grande

por GazetaMT

04 de Maio de 2017, 09h21

GCCO deflagra operação para prender 17 ladrões de bancos
GCCO deflagra operação para prender 17 ladrões de bancos

Vinte e seis mandados de prisão preventiva  e dezessete buscas e apreensão são cumpridos na manhã desta quinta-feira (04), na operação "Luxus", deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil, para prender 17 membros de uma organização criminosa que agiu em roubos e furtos de pelo menos 10 agências bancárias do Estado de Mato Grosso.Cheques e documentos apreendidos. Foto: PJCAlguns dos alvos tiveram mais de um mandado de prisão decretados pela Sétima Vara Criminal e também pela Vara Criminal da comarca de Poconé, em três inquéritos, sendo o primeiro referente ao roubo ao Banco do Brasil, da Avenida Pernanbuco, bairro Morada da Serra II, em 13 de novembro de 2016; o segundo do furto qualificado ao Banco do Brasil de Poconé, ocorrido no dia 5 de fevereiro de 2017, e o terceiro inquérito que o crime de organização criminosa.
 
Os bandidos promoviam a quebra da parede e o desligamento do alarme de  bancos da capital e do interior. Uma vez dentro subtraiam valores do cofres. As ações foram praticadas, geralmente, aos finais de semana, deixando um rastro de destruição nas instalações físicas das agências e a população sem os serviços bancários.
 
As ordens de prisão seguidas de busca e apreensão estão sendo cumpridas por equipes de mais de 80 policiais civis, nas cidade de Cuiabá, Várzea Grande e Poconé. A ação conta com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), da Secretaria de Segurança Pública. 

A operação leva o nome "Luxus", em razão da ostentação dos membros nas redes sociais, com fotos e vídeos de viagens de luxo, veículos importados e passeios suntuosos. "Não fazem a menor questão de esconderem a 'saúde' financeira advindas das práticas espúrias", dizem os delegados do GCCO, Diogo Santana Souza e Luiz Henrique Damasceno.
 
Todo o trabalho de investigação contou com a colaboração da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e das Delegacias Especializada de Roubos e Furtos (Derf's), de Várzea Grande e Rondonópolis e Sistema Prisional, por meio da direção da Penitenciária Regional Major Eldo de Sá Corrêa (Mata Grande) de Rondonópolis.