OPERAÇÃO MANTUS

Membro da FMC Ello responsável pela coleta do dinheiro do jogo do bicho se entrega no GCCO

Ele é um dos 33 alvos da operação Mantus deflagrada no último dia 29 de maio, em Mato Grosso.

por Cuiabá, MT - Daffiny Delgado

11 de Junho de 2019, 14h51

Membro da FMC Ello responsável pela coleta do dinheiro do jogo do bicho se entrega no GCCO
Membro da FMC Ello responsável pela coleta do dinheiro do jogo do bicho se entrega no GCCO

Ronaldo Guilherme Lisboa dos Santos, apontado por integrar a organização criminosa FMC Ello se apresentou na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) na manhã desta terça-feira (11), em Cuiabá.

Ele é um dos 33 alvos da operação Mantus deflagrada no último dia 29 de maio, em Mato Grosso. As informações são de que pelo menos três ainda estão foragidos.

A ação realizada pelo GCCO em conjunto com a Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), desarticulou duas organizações criminosas ligadas ao jogo do bicho.

De acordo com as investigações, Ronaldo seria um dos responsáveis por realizar a coleta de valores e realizar os pagamentos dos prêmios aos jogadores.

A organização FMC Ello tem como líder o empresário Frederico Muller Coutinho, que também foi preso na operação.

Outra organização alvo da operação foi a Colibri, que teria como lideres João Arcanjo Ribeiro e o seu genro, Giovanni Zem Rodrigues.

Mantus

As investigações iniciaram em agosto de 2017, após a polícia receber denúncias sobre a contravenção penal denominada “Jogo do Bicho”.

63 mandados judiciais, sendo 33 de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão domiciliar foram cumpridos na manhã desta quarta-feira.

As ordens judiciais são cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande e em mais 5 cidades do interior do Estado e expedidas pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu.

Foram decretados os bloqueios de contas e investimentos em nome dos investigados, bem como houve o sequestro de ao menos três prédios vinculados aos crimes investigados.

Os suspeitos vão responder pelo crime de organização criminosa, lavagem de dinheiro, contravenção penal do jogo do bicho e extorsão mediante sequestro, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos.