“ORE POR NÓS”

Aliado de Medeiros no Senado recebe pedido de secretário de Estado do ES

por GazetaMT

10 de Fevereiro de 2017, 16h00

Aliado de Medeiros no Senado recebe pedido de secretário de Estado do ES
Aliado de Medeiros no Senado recebe pedido de secretário de Estado do ES

Representante da bancada evangélica do Senado, Magno Malta (PR-ES) recebeu pedido especial de representações do Governo do Estado pelo qual foi eleito senador. Compartilhado pelo próprio parlamentar à coluna, áudio de quinze minutos enviado pelo secretário chefe da Casa Civil do Estado, José Carlos da Fonseca Júnior, pede: "continuem com suas orações".

Buxixo optou por dar espaço à gravação enviada por Malta por óbvia razão: a situação passou, há tempos, do limite. No áudio, o secretário reporta o fracasso nas negociações ao longo da última semana. "Estivemos desde quarta-feira eu reunião com as categorias da Polícia Militar (PM) e comissão representativa das mulheres amigas e parentes dos PMs. Não desistiremos, continuaremos conversando", diz.

Já encaminhando a mensagem para o final, o secretário reforça atuação junto a demais membros do Governo do Estado e parceria com a Força Nacional de Segurança, convocada pelo Governo Federal. A gravação termina com agradecimento e um pedido: "continue orando por nós".

Assim que ouviu o discurso, Malta encaminhou à coluna. Aliado ao mato-grossense  José Medeiros (PSD) o senador ganhou destaque em edições anteriores de Buxixo, época do apoio declarado à candidatura do colega em disputa pela presidência do Senado. Medeiros perdeu, mas ganhou importante amigo político.

Enquanto parlamentar em Brasília, Malta, em verdade, pode fazer pouco pelo Estado ao qual representa. Segue articulando junto às instâncias do Governo para a manutenção das Forças Nacionais e contrapartidas ao Estado que auxiliem nas negociações junto às categorias paralisadas.

Segundo o Sindicato dos Policiais Militares do Estado do Espírito Santo, 113 pessoas morreram violentamente nos seis primeiros dias de greve, além da onda de crimes e saques principalmente nos centros comerciais da capital Vitória, prejuízo estimado em R$180mi (e subindo). O Governo do Estado, entretanto, não confirma os números.

Serviços essenciais continuam paralisados. Escolas e hospitais fechados ou com baixíssimo efetivo. Linhas de Ônibus suspensas, estabelecimentos comerciais (lojas, mercados, etc) de portas fechadas. Paralisados, policiais militares do Estado se recusam a sair dos quartéis.