Os perigos da tecnologia para os pequenos

por GazetaMT

15 de Março de 2017, 07h54

Os perigos da tecnologia para os pequenos
Os perigos da tecnologia para os pequenos

Você sabia que seu filho até 12 anos não deveria ter acesso à internet? Owww Para tudo como assim?  Um estudo realizado por duas das sociedades de pediatria mais respeitadas do mundo afirma que o acesso à tecnologia na infância é prejudicial a saúde.

Foi através de um extenso estudo que a Sociedade de Pediatria Canadense e Americana estabeleceram novos parâmetros para o uso da tecnologia pelas crianças, embasados nos inúmeros de casos de doenças relacionadas à tecnologia.

Segundo eles a tecnologia é prejudicial à saúde dos menores de 12 anos e pronto! E antes que acreditem que este é mais um daqueles artigos da época das cavernas, vamos aos fatos.

Estas pesquisas demonstraram que crianças abaixo de 2 anos não devem ter contato com nenhum dispositivo eletrônico. E isso incluí babás eletrônicas, fones de ouvido, Tvs, tablets e nosso queridinho celular.

Radicalismo para muitos e bom senso para outros, nos alerta para que, de fato, a emissão de radiação e a tecnologia estejam construindo adultos de amanhã com graves problemas de saúde.

Algumas das doenças experimentadas nesse estudo levam à conclusão de que uma bateria de celular por exemplo pode aumentar o crescimento cerebral de uma criança em até 3 vezes o seu tamanho normal, e isso acarreta déficit de atenção, atraso cognitivo e vício.

A tecnologia móvel é a grande vilã, já que restringe os movimentos do corpo, causando um delay no aprendizado infantil.

A nao observação do ambiente que nos cerca, a pouca atenção ao praticar atividades físicas e a falta de experiências táteis , olfativas e visuais diminuem o aprendizado, experimentado por 1 entre 3 crianças no mundo expostas à tecnologia antes dos 12 anos de idade.

Vídeo Games, tablets e conversas via Whatsapp são as principais causadoras de obesidade infanto-juvenil, que de acordo com relatório da ONU que a  considerada epidemia mundial.

Crianças com até 2 horas diárias de exposição à tecnologia são 30% mais propensas a desenvolverem obesidade, pressão alta e pasmem... ataques cardíacos antes dos 12 anos.

De acordo com a fundação Kaiser, 60% dos pais em todo mundo não supervisiona o uso de smartphones, tablets e computadores de seus filhos antes de dormir. E isso é responsável pelo aumento de casos de privação do sono e insônia em 75% das crianças de 9 a 10 anos em todo mundo.

Se você ainda não se convenceu da quantidade de problemas de saúde que a tecnologia pode trazer ao seu filho, saiba que doenças mentais, agressividade excessiva e casos de vício digital estão entre os problemas mais comuns.

Classes mais baixas economicamente têm menos diagnósticos desse tipo, porque a infraestrutura para aparelhos móveis e internet é escassa. E consequentemente as crianças se ocupam com outras atividades.

A velocidade no consumo da informação causa ainda a chamada demência digital, que contribuí para déficit de atenção, insônia e diminuição da capacidade de concentração e memória.

Ok, mas o que seria ideal para não criarmos um monte de gente despreparada para o digital? A regra de que menos é sempre mais esta valendo.

Especialistas advertem que crianças de 0 a 2 anos não devem ter acesso algum. Entre 3 e 5 apenas uma hora por dia com supervisão, e de 6 aos 12, duas horas de utilização por dia; exposição no período da noite continua proibido para todo mundo, inclusive os adultos.

Não é porque seu filho quer dirigir aos 5 anos que você empresta seu carro para ele dar uma voltinha, certo? E isso deveria ser observado  por nós quando presenteamos nossos filhos com aparelhos de ultima geração ou quando cedemos os smartphones para acalmar nossas crianças. O  que pode parecer radical hoje pode salvar a vida de seu filho amanhã. Pense nisso!