OUTROS TEMPOS

No início da campanha eleitoral, Mauro prometia garantir direitos e salário pago dia 30

Governador leito congelou gastos e decretou estado de calamidade por rombo de R$ 3,9 bilhões

por De Rondonópolis - Robson Morais

17 de Janeiro de 2019, 15h47

No início da campanha eleitoral, Mauro prometia garantir direitos e salário pago dia 30
No início da campanha eleitoral, Mauro prometia garantir direitos e salário pago dia 30

No início da campanha eleitoral, o então candidato ao Governo de Mato Grosso em 2018, Mauro Mendes -DEM gravou um discurso dirigindo-se aos servidores públicos do Estado. Nele, o posterioemente eleito prometia garantir os direitos da categoria, incluindo pagamento da Revisão Geral Anual -RGA e o dos salários sempre no dia 30 de cada mês. Pouco tempo depois, janeiro de 2019, está difícil para o governador cumprir sua promessa.

Um áudio extraído do programa eleitoral possui pouco mais de trinta segundos. "Quero falar direto com você servidor e servidora do Estado. Vamos garantir todos os seus direitos, inclusive o pagamento da RGA, trabalhar juntos para colocar o salário em dia pago dia 30", diz Mendes. "Fizemos isso na prefeitura de Cuiabá, durante quatro anos pagamos sempre no último dia de cada mês. Agora conto com seu apoio para ser governador de Mato Grosso", continua.

Hoje, 17, após decidir pelo decreto de calamidade financeira de Mato Grosso, que ainda precisa ser aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo Executivo (leia aqui). O rombo nos cofres do Estado, calcula o governo, chega a exatos R$ 3,9 bilhões (leia aqui).

Sem dinheiro, o Estado não paga. Na sessão ordinária de ontem, 16, da ALMT, servidores públicos se mobilizaram em protesto (leia aqui). Muitos entraram em greve.

Rondonópolis

Em Rondonópolis, os impactos da crise no governo foram sentidos principalmente na Saúde. Entre ontem, 16,e  hoje, 17, médicos da Santa Casa e do Hospital Regional -unidades que atendem aos 19 municípios na região-, anuciaram em massa. A reportagem completa está aqui