pacote de projetos
Mendes planeja extinção de seis empresas públicas e união do FETHAB
Medidas que serão encaminhadas para aprovação na Assembleia Legislativa visam equilíbrio das contas públicas
10 de Janeiro de 2019, 07h31
Dentro da proposta de reforma administrativa visando o equilíbrio das contas públicas, o governador Mauro Mendes (DEM) encaminhou nesta quarta-feira ( a Assembleia Legislativa um pacote de quatro projetos que serão submetidos a votação pelos deputados estaduais.
No pacote de medidas de destaque consta a reforma e extinção de secretarias de Estado e a fusão do Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação) atualmente dividido em duas modalidades.
Os projetos foram apresentados aos deputados estaduais em um almoço no Palácio Paiaguás.
Pela proposta apresentada, serão extintas seis empresas públicas. Trata-se da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer), da Companhia Matogrossense de Mineração (Metamat), da Mato Grosso Desenvolve, Agência Metropolitana (Agem), da Empresa Matogrossense de Tecnologia da Informação (MTI) e da Central de Abastecimento do Estado (Ceasa).
O governador Mauro Mendes (DEM) declarou publicamente que considera essas empresas desnecessárias ao Estado e ainda ressaltou que não vai segurar esses projetos ao máximo sem encaminhá-los para aprovação a Assembleia Lgeislativa, numa clara alusão ao seu antecessor, o ex-governador Pedro Taques (PSDB).
"Não vou ficar enrolando igual o [ex-governador] Pedro Taques que ficou um ano e meio falando que ia mandar a reforma administrativa e não mandou. Amanhã já vai a reforma para a Assembleia Legislativa. De 24 nós estamos reduzindo para 15 secretarias. Estou pedindo autorização para extinguir seis empresas públicas. Precisamos economizar, não tem mais jeito. O Estado não pode ser esse gigante. São empresas que nós julgamos não serem necessárias", declarou.
Na avaliação de Mauro Mendes, o governo do Estado deve concentrar sua missão em atender bem e com eficiência o cidadão em áreas essenciais como educação, saúde, segurança pública, infraestrutura e assistência social.
Diante disso, para ter dinheiro em caixa e ter capacidade de investimento nestas áreas, precisa equilibrar as contas públicas envolvendo despesa e gastos.
"O Estado tem que fazer aquilo que é necessário, que é importante. O Estado grande demais fica descontrolado e aí fica acontecendo essas maluquices, como na Empaer, salários astronômicos, muito acima da realidade do mercado", completou.