Paralisação continua
Greve dos bancários segue por tempo indeterminado em Rondonópolis
Greve nacional cobra melhoria salarial, segurança e contratações.
30 de Setembro de 2013, 09h06
Sem novas propostas para a categoria, o Sindicato dos Bancários de Rondonópolis confirmou esta segunda-feira (30), que greve continua por tempo indeterminado.
No total, são 16 agências fechadas pela cidade, sendo 100% de adesão ao movimento. Pela região esse número chega a 40. "Até agora não há nenhuma novidade. Então todas as agências seguem fechadas para atendimento ao público", confirmou o presidente do sindicato Sebastião Tavares. Com a paralisação, apenas os caixas eletrônicos estão funcionando, como forma de garantir o percentual mínimo, de 30% de trabalhadores em atividade.
Os bancários reivindicam reajuste de 22%, isonomia, respeito à jornada de 6h, PLR de 25% do lucro líquido distribuídos de forma linear, piso do Dieese (R$ 2.860,21), reposição das perdas salariais, combate ao assédio moral, fim das demissões imotivadas, saúde, segurança, respeito à Lei das Filas, além da contratação de mais bancários, para reduzir as filas e melhorar as condições de trabalho e atendimento nas agências, dentre outras.
NO ESTADO - Conforme o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT), 196 das 357 agências espalhadas nos 141 municípios mato-grossenses estão com o atendimento paralisado. Como após 12 dias nenhuma proposta foi apresentada pelos bancos, movimento deve intensificar as ações a partir desta segunda-feira (30).