PEDRA PRETA

Profissionais da educação paralisam atividades

Categoria cobra reajuste e aprovação do PCCS por parte da Câmara de Vereadores

por GazetaMT

23 de Abril de 2018, 14h07

Profissionais da educação paralisam atividades
Profissionais da educação paralisam atividades

Mais de 250 profissionais da educação municipal de Pedra Preta cruzaram os braços nesta segunda-feira (23). De acordo com representantes da categoria, o movimento terá duração de uma semana e faz parte de um protesto contra o poder público municipal.

Os trabalhadores alegam que o prazo para a entrega da restruturação do Plano Cargos Carreiras e Salários está ultrapassado. Segundo os líderes da paralisação, a Câmara de Vereadores aguarda o novo PCCS desde dezembro de 2017, mas até o momento nada foi entregue. "Precisamos dessa reestruturação para corrigir várias distorções. Se o novo PCCS não for enviado o mais rápido possível para o legislativo perde a validade em junho e o antigo volta a valer", explica a professora Altiva de Souza Rocha.

Caso a Prefeitura não se manifesta ao logo da semana, os educadores podem iniciar nos próximos dias uma greve por tempo indeterminado. "Se as coisas continuarem como estão, vamos nos reunir em assembleia. O assunto será discutido e se maioria decidir pela greve vamos fazer", garante.

Atualmente, um professor em início de carreira em Pedra Preta, nível 1, recebe R$ 1.884,00. O valor está bem abaixo piso nacional, ajustado em janeiro para R$ 2.455,35.

Outras reivindicações

Os profissionais da educação municipal de Pedra Preta também reivindicam melhores condições de trabalho, reforma e adequação das unidades de ensino, atualização dos equipamentos de tecnologia, material de trabalho para professores, melhorias no setor dos trabalhadores da merenda e no transporte escolar.