O período da piracema que começou em Mato Grosso no dia 1º de outubro do ano passado termina na próxima terça-feira, 31 de janeiro de 2017.  A proibição envolve os rios que compõem as três bacias hidrográficas do Estado, incluindo as margens que compreendem os rios que ficam na divisa.

Segundo dados da 2ª Companhia de Polícia Militar de Proteção Ambiental (2ª CIA PMPA), com sede em Rondonópolis e atende 24 municípios da região sul do Estado, mais de 700 kg de pescado irregular já foram apreendidos durante barreiras e patrulhamento fluvial. Além de mil quilos de peixes interceptados pela guarnição da Policia Militar de Pedra Preta e que recebeu o apoio da Policia Militar Ambiental de Rondonópolis.

Conforme o Subcomandante da Companhia, subtenente Vaildo, entre os locais considerados rota dos infratores estão São Lourenço de Fátima e Itiquira.

"Durante todo esse período, intensificamos a fiscalização nos rios que fazem parte dos municípios que estão sob reponsabilidade da 2ª Companhia. Vale ressaltar que 24 infrações de pesca foram registradas durante esse período. Lembrando que quem desrespeita a legislação tem o pescado e os equipamentos apreendidos, além de levar multa que varia de R$ 700 reais a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20 por quilo de peixe encontrado", explica Vaildo.

Ainda de acordo com o subcomandante, a maioria das apreensões foi resultado de denúncias feitas pela sociedade através do número (66) 9 9657-0919.  "O cidadão que perceber o transporte ou o comércio ilegal de pescado pode ligar para o telefone da Companhia que faremos a checagem da informação. Algumas informações são importantes, como placa do veículo ou características do suspeito, isso facilita nosso trabalho", acrescenta o Subcomandante.

Materiais apreendidos

Ainda durante o período da pesca predatória, os policiais apreenderam 68 redes malhadeiras, 52 tarrafas, 15 armas de fogo e 480 munições de vários calibres. O pescado apreendido é doado para instituições carentes do município.

Piracema

Durante a piracema, só é permitida a modalidade de pesca de subsistência, praticada artesanalmente por populações ribeirinhas e/ou tradicionais, como garantia de alimentação familiar. A cota diária por pescador (subsistência) é de 3 kg ou um exemplar de qualquer peso, respeitando os tamanhos mínimos de captura estabelecidos pela legislação para cada espécie. Estão proibidos o transporte e comercialização de pescado oriundo da subsistência