PETROBRÁS

PRF divulga novos pontos de paralisação de caminhoneiros no Estado

Protestos seguem contra sucessivos aumentos no preço dos combustíveis; em Brasília, ministros articulam

por Robson Morais

22 de Maio de 2018, 14h12

PRF divulga novos pontos de paralisação de caminhoneiros no Estado
PRF divulga novos pontos de paralisação de caminhoneiros no Estado

Boletim divulgado hoje, 22, pela Polícia Rodoviária Federal -PRF aponta nova paralisação de caminhoneiros em Mato Grosso, desta vez na rodovia BR -163. Segundo o repassado à imprensa, houve mobilização km 854 da BR-163, em Sinop e outro ponto, já em Rondonópolis, segue com manifestação (km119).

O relatório foi enviado à PRF pela empresa Rota do Oeste. No norte da BR-163, a manifestação é realizada em Nova Mutum (km 593), Lucas do Rio Verde (km 686) e Sinop (km 821).

Em Cuiabá, os grupos estão concentrados no km 398 da BR-364, no Distrito Industrial; e no km 504 da BR-070, também conhecida como rodovia dos Imigrantes. 

Em todos os locais está autorizada a passagem de veículos de passeio, ônibus, ambulância e de carga viva e perecíveis.

Brasília

Pelo segundo dia consecutivo, a alta no preço dos combustíveis é tema de reuniões em Brasília. Agora há pouco, outro encontro foi encerrado. Segundo o presidente da Petrobras, Pedro Parente, o governo nunca considerou mudar a política da Petrobras de reajuste de preços dos combustíveis.

Participaram da reunião os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e de Minas e Energia, Moreira Franco, hoje (22), em Brasília, no Ministério da Fazenda. "Fui convidado para a reunião. Na abertura da reunião, foi logo esclarecido que de maneira nenhuma o objetivo seria o governo pedir qualquer mudança na política de preços da Petrobras", disse Parente, informando que os reajustes estão relacionados aos preços internacionais e ao câmbio.

Segundo Parente, a reunião teve o objetivo de dar informações sobre a dinâmica de mercado. Perguntado se a redução dos preços da gasolina e do diesel, anunciada hoje pela empresa, foi feita por pressão política, Parente explicou que a decisão foi tomada em função da queda do dólar ontem (21).