POLÍCIA
Justiça converte prisão de esposa de policial para preventiva em Peixoto Azevedo
Deise Ribeiro de Oliveira é acusada de ter matado o marido após discussão entre o casal
07 de Dezembro de 2017, 15h04
A Justiça criminal converteu a prisão em flagrante de Deise Ribeiro de Oliveira em prisão preventiva. Ela é acusada de ter matado o marido, policial militar, Moshe Dayan Simão Kaveski em Peixoto de Azevedo.
A morte ocorreu na noite da última segunda-feira, na frente da casa do casal, após uma discussão. "Infere-se do Despacho da Autoridade Policial de fls. 5-6 que os elementos constantes no Boletim de Ocorrência indicaram o possível envolvimento de Deise Ribeiro de Oliveira, em razão de suposta discussão e vias de fato com a vítima, seu esposo, no dia do crime, bem como a informação de que Deise costumava a guardar a arma de fogo da vítima e quando esta foi alvejada estava vestindo bermuda de "tactel", os cachorros não latiram e ausência de sinais de luta corporal", diz trecho da decisão assinada pelo juiz Evandro Juarez Rodrigues, da 2ª Vara Criminal e Cível do município.
Segundo a polícia, Deise teria utilizado a arma do próprio policial para cometer o crime. Interrogada pela terceira vez, ela disse que costumava guardar a arma do esposo na bolsa, mas que naquele dia tinha entregue o revólver para ele. No primeiro momento, ela relatou à Polícia que um suspeito de estatura baixa, gordo e com trajes escuros foi o responsável pelo crime.
Depois, Deise mudou a versão e afirmou que o crime teria sido praticado por dois indivíduos, que ainda haviam roubado o seu celular e o da vítima. O aparelho foi encontrado próximo à casa do casal.
Com base nestas e outras contradições apresentadas nos depoimentos, a Justiça converteu a prisão.
Leia mais aqui.