PRIMAVERA DO LESTE

Prefeitura investigará morte de criança de dois anos por suspeita de H1N1

Será aberto um procedimento pela Câmara de Investigação de Óbito, composta por uma equipe de multiprofissionais

por GazetaMT

17 de Maio de 2018, 14h22

Prefeitura investigará morte de criança de dois anos por suspeita de H1N1
Prefeitura investigará morte de criança de dois anos por suspeita de H1N1

Sobre os questionamentos da suspeita de morte da criança de dois anos, por contração do vírus H1N1 a Secretaria Municipal de Saúde, informa que a confirmação da causa só é possível a partir de exames laboratoriais, conforme as recomendações e validações do Ministério da Saúde. É de responsabilidade do hospital que realizou o atendimento à vítima, o Hospital das Clínicas, fazer a coleta para exame laboratorial.

A Secretaria Municipal de Saúde realizará a abertura de procedimento de investigação do caso por meio da Câmara de Investigação de Óbito, composta por equipe multiprofissional. Esse procedimento é comum para mortes de crianças menores de cinco anos. Geralmente o levantamento de informações para a conclusão da investigação é feita no período de um mês.

Embora nenhum caso suspeito de H1N1 tenha sido confirmado na região Sul do Estado, enquanto as causas da morte não são confirmadas, é importante que toda a população se previna contra a doença.

Segundo recomendações do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde as recomendações são: lavagem constante das mãos e uso do álcool gel, evitar lugares que haja aglomeração de pessoas e se imunizar com as vacinas. Qualquer sintoma de gripe o paciente deve procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e relatar o caso.

Assim como em todo o Brasil, as doses estão sendo enviadas para os municípios de forma fracionada pelo Ministério da Saúde. É importante que todos fiquem atentos aos veículos de comunicação da cidade para que saibam quando as vacinas chegarem.

Do público alvo a ser atingido - indivíduos com 60 anos ou mais; crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos ; gestantes; puerperais (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; povos indígenas; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; os funcionários do sistema prisional; e professores das escolas públicas e privadas - crianças e gestantes foram os que menos procuraram as unidades de saúde para realizarem a imunização.

Também é importante dizer que o Ministério da Saúde garante a eficácia das vacinas, não havendo a possibilidade de causar adoecimento e morte, como está sendo divulgado em redes sociais. Até mesmo o público mais vulnerável à imunidade, como os portadores de HIV, podem tomar a vacina.

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