REBATE

Wilson Santos responde disparo de Janaína sobre homologação de delação da Seduc

Pela manhã, deputada cobrou que tucano cumprisse promessa de renunciar do mandato caso comprovadas fraudes no governo Taques

por Robson Morais

28 de Agosto de 2018, 14h44

Wilson Santos responde disparo de Janaína sobre homologação de delação da Seduc
Wilson Santos responde disparo de Janaína sobre homologação de delação da Seduc

Em nota, o deputado estadual tucano respondeu ao vídeo em que a também parlamentar Janaína Riva lhe cobra o cumprimento da promessa feita tempos atrás, de que renunciaria ao mandato caso comprovadas as denúncias de fraudes em contratos da Secretaria Estadual de Educação -Seduc na gestão Pedro Taques.

Santos disse que a apostas continua de pé. Ele também apontou que a Procuradoria da ALMT deve funcionar como uma espécie de árbitro nesse assunto.

Ontem, a delação do ex-secretário da Pasta, indicado por Santos na gestão tucana, foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio. Permínio Pinto, no acordo sigiloso, revelou esquemas e apontou conhecimento de crimes por parte do governador Pedro Taques.

Wilson Santos informou que não houve desvio de R$ 56 milhões nas três operações realizadas pelo Gaeco na Secretaria de Estado de Educação, conhecida como Rêmora. Pinto também afirmou que os envolvidos no esquema se dividiam em dois grupos. O primeiro era comandado pelo empresário Alan Malouf, composto pelos ex-secretários Júlio Modesto (Gestão), Paulo Brustolin (Fazenda) e o próprio Permínio. Os demais envolvidos ficavam sob o comando do ex-secretário-Chefe Paulo Taques. Além disto, o ex-secretário ainda acusou o deputado federal e candidato ao Senado, Nilson Leitão (PSDB), de participar do esquema.

O principal objetivo, diz a delação, consistia em captar recursos para pagar dívidas geradas na campanha de 2014, quando Taques venceu a disputa ao Palácio Paiaguás. Na delação, Permínio afirmou que o governador tinha conhecimento do esquema e que chegou a tratar de algumas licitações, cuja propina seria encaminhada diretamente para o governador.