Vereador eleito com recorde de votos em 2016 (arredondados 3,5 mil), Thiago Silva -MDB repetiu o feito de candidato bem votado em 2018. Na corrida à ALMT, ultrapassou a marca dos 15 mil votos em Rondonópolis, além da soma de outros quase cinco mil nos demais municípios da região sul. Acabou eleito com 19.339 votos.

O chamado "fator Bolsonaro", reconhece, desequilibrou a disputa. Bom para os candidatos de legenda 17 nas urnas. Para os demais, o diferencial foi a boa e velha campanha "corpo a corpo". "Um dos poucos candidato que fez corpo a corpo fui eu. Todo dia fazíamos uns cinco arrastões nos bairros, nas comunidade. Isso é um diferencial, em razão de as pessoas estarem desacreditadas da política, fundamental para passar segurança. O corpo a corpo é o que ajuda a consolidar", analisa Silva.

Na ALMT a partir de janeiro de 2019, o emedebista diz projetar um início de harmonia junto ao novo Poder Estadual. Mauro Mendes, eleito no primeiro turno, pelo DEM, seguiu coligado com o MDB. Ao menos num primeiro momento, Silva diz não haver razão para "bate-cabeça".

"Vou buscar fazer um trabalho parecido com o que fiz enquanto vereador, sendo presente nas comunidades e nos municípios da região. A população tem reclamado de pouca representatividade. Tenho a ideia de implantação do gabinete itinerante, intermediando os problemas", diz Silva. "Educação é minha bandeira, mas tenho prioridade número um na Saúde, pois a situação está muito difícil, tem que resolver. Também precisamos dar mais condições aos profissionais da segurança pública", finaliza.