rural

Banco do Brasil tem R$ 1 bi para o agronegócio

O Banco da Amazônia está fechando o ano em Rondônia, com aplicação até novembro de R$ 560 milhões

por GazetaMT

14 de Dezembro de 2016, 07h34

Banco do Brasil tem R$ 1 bi para o agronegócio
Banco do Brasil tem R$ 1 bi para o agronegócio

Pensando nas agroindústrias do leite e do peixe, para fomentar a estrutura de armazenamento e agregar valores, a esses produtos (frigoríficos e laticínios), o Banco do Brasil em Rondônia conforme aduz, o superintendente regional Antônio Carlos Soares, de julho a dezembro de 2016 foram desembolsados R$ 450 milhões para o agronegócio no Estado, e tem disponibilizado para 2017 R$ 1 bilhão.

Antônio Carlos Soares enfatiza que tanto dentro do Plano Safra, 2016/2017 formalizado entre os meses de julho e junho de cada ano, mesmo que os valores disponibilizados venham a faltar, a superintendência em Rondônia tem como remanejar recursos para atender os produtores rurais. Lembrou ainda, que para a cultura do milho safrinha que tem início no Cone Sul do Estado a partir de primeira semana de janeiro de 2017, os recursos já estão à disposição dos produtores rurais.

A carne de Rondônia gera dólares 

A balança comercial de Rondônia aponta que em 2016, de janeiro a outubro foram exportadas 116 mil toneladas de carne, totalizando U$$ 410 milhões. Essa fatia substancial no bolo da economia do Estado foi importante para ajudar a manter as contas equilibradas. Computadas as exportações de milho, soja e madeira e outros produtos gerados no Estado, em termos de exportação Rondônia ficou em segundo lugar faturando U$$ 796.877,257, perdendo apenas para o Estado do Pará que somou em U$$ 8.282.327,076.

Vale recordar que a partir de maio de 2017, Rondônia passa a exportar carne desossada, ainda não está definido o total de toneladas, para o Mercado Comum Europeu e Estados Unidos. Tudo isso torna o agronegócio rondoniense mais visível e competitivo, pela qualidade e sanidade do que se produz aqui.

Neste quesito, Rondônia superou Tocantins, Amazonas, Amapá, Roraima e Acre. O café, não torrado, nem descafeinado, em grãos trouxe para o Estado U$$ 1.289,071. Isso pode parecer pouco mas não é, diante de gigantes neste setor como os Estados do Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. Rondônia, ainda não exporta peixe, leite e seus derivados que podem com certeza fortalecer com mais dólares o tesouro do Estado.

Basa prevê investir R$ 700 milhões em Rondônia

Em Rondônia ao contrário de outros Estados, os municípios não dependem economicamente da capital para crescer e se desenvolver. Cada um tem sua própria alternativa em termos de produção, por isso cada região caminha de acordo com sua própria vocação. O próprio município de Porto Velho considerado a capital do “contra-cheque” também apresenta suas variáveis interessantes para o agronegócio, mas que por ausência de uma cultura mais acentuada voltada para o campo ainda enfrenta algumas dificuldades.

Na verdade, o agronegócio, para o pequeno, médio e grande produtor rural, oferece várias alternativas, na produção de soja, milho, peixe, leite, frango, suíno, café, com as instituições financeiras oficiais Banco do Brasil e Banco da Amazônia, cooperativas de créditos bem como outros estabelecimentos ligados a área financeira com maior ou menor intensidade todos estão de olho no setor produtivo.

Mesmo diante da crise em 2016, a direção do Banco da Amazônia tem previsão para investir R$ 700 milhões, na agricultura, pecuária e comércio em 2017 no estado de Rondônia, conforme explica o superintendente da instituição no Estado, Wilson Evaristo. Segundo ele, a “musculatura do agronegócio e do comércio de um modo geral, oferecem condições para estes investimentos no próximo ano”.

O Banco da Amazônia está fechando o ano em Rondônia, com aplicação até novembro de R$ 560 milhões. Deste total R$ R$ 353 foram destinados para o agronegócio. Com a agricultura familiar foram contratados em 2016, até 30 de novembro R$ 110 milhões atendendo mais de 2 mil projetos. Contudo, de acordo com Wilson Evaristo, ainda restam em análise 237 projetos que devem ser liberados até o final do ano no valor de R$ 13,7 milhões.

Com uma inadimplência dentro do previsível, trabalhando em parceria com o governo do Estado, Secretaria de Agricultura e Emater, o Banco da Amazônia tem o olhar voltado para agilizar os processos, investindo em tecnologia reduzindo o tempo na liberação dos recursos para atender os diversos segmentos dos setores produtivos, finaliza Wilson Evaristo.