SÃO PAULO

Casos de sarampo crescem 36% e chegam a 1,8 mil

O último balanço da Secretaria Estadual de Saúde aponta para o registro de 1.797 casos. Até o dia 16 eram 1.319 ocorrências

por Redação com Agência Brasil

21 de Agosto de 2019, 13h38

Casos de sarampo crescem 36% e chegam a 1,8 mil
Casos de sarampo crescem 36% e chegam a 1,8 mil

O número de casos de sarampo cresceu 36% no estado de São Paulo desde a semana passada. O último balanço da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado na noite de ontem (20), aponta para o registro de 1.797 casos. Até o dia 16 eram 1.319 ocorrências.

A capital paulista concentra, sozinha, 73% das pessoas identificadas com a doença, com 1.314 casos. No último balanço da secretaria, a cidade tinha 997 registros de sarampo. Outros municípios da Grande São Paulo também lideram o número de casos, como Guarulhos, com 56 ocorrências, Santo André (47) e São Bernardo do Campo (35).

Ao todo, 74 cidades paulistas registraram ocorrência de sarampo neste ano. Nesses municípios, está sendo feita uma ação de vacinação em bebês entre 6 meses e um ano de idade.

Essa dose extra de vacina não será, segundo a secretaria, contabilizada no calendário nacional de vacinação. Por isso, as crianças ainda devem ser vacinadas aos 12 meses com a tríplice viral e aos 15 meses com a tetraviral. A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba. A tetra acrescenta a imunização contra varicela.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, provocada por vírus, grave e transmitida pela fala, tosse e espirro. A doença é extremamente contagiosa, mas pode ser prevenida pela vacina. O sarampo caracteriza-se principalmente por febre alta, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, tosse, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa bucal.