De olho nas eleições municipais majoritárias em Rondonópolis, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) se articula, encabeçado pelo popular e populista deputado federal Adilton Sachetti (PSB). À imprensa local, nesta semana, o parlamentar defendeu uma caminhada "sem gritaria". E é justamente assim, silencioso e certeiro, que o principal nome da sigla promete fazer o partido dar trabalho.

A começar, Sachetti, como já dito, goza da confiança de seu eleitorado, o que pode ajudar, por influência direta, seu "apadrinhado" levado ao palanque. Prova da ausência de rejeição está na expressiva votação que o conduziu à Câmara em 2014. Para completar, no atual cenário rondonopolitano, não se vê tão vasto leque de opções a disputar nas urnas equiparando forças com a de um possível indicado pelo ex-prefeito. Até junho, época das convenções partidárias e confirmações dos candidatos, muita água deverá rolar e novos nomes serão confirmados. Neste presente momento, é fato, a força de Sachetti coloca o PSB e o possível candidato em ligeira vantagem na comparação com os demais. 

Talvez os dois concorrentes que mais se aproximem, já confirmados como pré-candidatos pelos respectivos partidos, sejam o atual vice prefeito Rogério Salles (PSDB) e o vereador Ibrahim Zaher (PSD). Tucano e Social Democrático, estão alinhados ao projeto político do atual governo do Estado e por isso tendem a fazer uma campanha das mais fortes. Entre os demais, na disputa à reeleição, Percival Muniz (PPS) segue enfraquecido e de imagem desgastada, enquanto o candidato anunciado pelo PMDB, o empresário Rodrigo Metello, não empolga nem mesmo os mais utópicos viajantes da política. Metello, assim como outros que pipocam aqui e acolá, pode ser classificado, como bem disse Sachetti, como um dos "balões de ensaio" neste 2016.

É aí que entra, por a + b, o protagonismo que tanto faz brilhar os olhos do ex-prefeito Sachetti e do PSB. Em março, o atual deputado chegou a levantar a bola do empresário Adelino Bissoni como favorito a subir no palanque e encarar a corrida eleitoral na majoritária. Nada confirmado. De certo, neste momento, existe a disposição de Sachetti e de seu partido para correr numa campanha de tempo mais curto e com orçamento reduzido. Não à toa, o foco segue na disputa pela Prefeitura. 

Registra-se: O silencioso palanque Socialista irá fazer barulho.