Na sessão ordinária da Câmara dos Vereadores de Rondonópolis realizada na última quarta-feira, 22, boa parte da Casa voltou a comentar sobre o fechamento da Unidade de Terapia Intensiva -UTI pediátrica da Santa Casa do município. Sem os repasses do Governo do Estado nos últimos quatro meses, a ala encerrou as atividades.

Fato novo, o prefeito José Carlos do Pátio -SD sugeriu que o município assuma o custeio da UTI pediátrica. Foi rebatido o gestor, em especial pelos vereadores do PPS, Fábio Cardozo e Thiago Muniz. Politicamente, a ideia de Pátio caiu como luva para a oposição.

Na análise digamos, oficial, a Prefeitura simplesmente não daria conta de cumprir com a promessa de gerir a UTI. O que não é nenhuma mentira, pois o custo é alto. A saber: o montante da dívida do Estado ultrapassou, somente no período de quatro meses, a casa dos R$ 50 milhões.

Outro ponto defendido pela dupla é a necessidade de melhorias nas unidades de saúde que são de responsabilidade municipal.

No início do mês, dias após o fechamento, a reportagem do GazetaMT ouviu o posicionamento da Secretaria Municipal de Saúde. À época, a Prefeitura informou que seguiria articulando junto ao Governo Federal a inclusão da Santa Casa no Sistema Único de Saúde -SUS, possibilitando o envio de recursos.